Tomar - Ponte Velha - Rio Nabão - Portugal

Tomar - Ponte Velha - Rio Nabão - Portugal
Fotografia: Joaquim Francisco - Tomar - 2008-02-25

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Alguém que pensa que: Não há nada de oculto que não deva aparecer ao público. Se alguém tem ouvidos, que ouça. Se alguém tem olhos, que veja. Se alguém tem boca, que fale.

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O Primeiro Pedido do Ano…

Excelentíssimos Senhores, Câmara Municipal de Tomar, venho por este meio pedir uma intervenção urgente, de vossos serviços da Divisão de Salubridade e Saúde Publica, no sentido de agir em conformidade no espaço do Parque Infantil, situado no logradouro, sito Av. Ângela Tamagnini, Alameda Um de Março, Rua Amorim Rosa. Informo que o mesmo se encontra com muito lixo, nomeadamente: Latas de Coca-Cola; Sacos e Garrafas de Plásticos; Garrafas de Vidro (veja-se fotografia anexa). É lamentável ver o espaço em questão, sujo como está.
A falta de civismo dos Miúdos das escolas, com idades compreendidas entre os 15 e os 17 anos e que o frequentam, é atroz. As crianças que, por sua vez, têm idade para brincar neste lugar, ficam sujeitos a mexer em objectos que podem eventualmente ser transportadores de doenças infecto-contagiosas, recordo que a área tem imensos pombos. Aproveito esta oportunidade para agradecer a toda a vizinhança que tão silenciosamente tem aceitado esta situação. Recordo que desde Setembro (data de inicio das aulas), o Parque Infantil é palco das mais variadas ocorrências com a “graúda” Miudagem: Asneirada na linguagem; Droga com fartura; Lixo qb. Com tanto “lixo” admira-me que ninguém se manifeste. Realmente, somos um País de brandos costumes. Bem, voltando à limpeza do espaço, espero para 2009 mais atenção dos Serviços Camarários, mais crianças a brincar e menos adolescentes a sujar, talvez mais policiamento (de vez em quando, não se perdia nada) e mais participação da vizinhança. Bom Ano Novo, na medida dos possíveis.
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In Jornal Cidade de Tomar - Edição 3839 de 02-01-2009
Por: Joaquim Francisco - Tomar - 2008-12-28

FOTO DA SEMANA

- Espírito Natalício

(Artesanato Português...)

Foto: Joaquim Francisco -> 27-12-200

Novo Ano, a mesma História de sempre.

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O ano 2009 está a chegar e com ele as velhas promessas, belas palavras e desejos de derreter o coração: Paz interior; Segurança; Saúde; Muito amor; Emprego para todos; Menos impostos; Etc. etc. etc… Estes slogans político-sociais, realmente fazem eco nos corações da nossa sociedade, habituada a “sofrer” os mais diversos atentados e tropelias pois, enchem de esperança qualquer um menos esclarecido, digo eu. Vejamos um simples exemplo: “Municípios apresentam novas medidas para ajudar as famílias portuguesas” (Jornal Cidade de Tomar N.º 3837, de 12-12-2008, pág. 17). Boa, vamos ter as famílias a ser ajudadas mas, eis que vem a público outra notícia: SMAS de Tomar um Edital com o novo tarifário para o ano 2009 (no mesmo Jornal, pág. 30). Este toma lá, dá cá tão característico da realidade portuguesa, já não surpreende ninguém. O que na minha óptica, continua a surpreender é, a facilidade que a classe política tem de manipular, iludir e inventar estratégias ardilosas, com o intuito de fazer querer que, como por artes mágicas, conseguem minimizar a crise que afectará as famílias. Não, não vão conseguir. Não, não vão ajudar. Não, não vão adiantar nada. A situação é bem mais complexa. Portugal, devido ao seu lento e medíocre desenvolvimento, cavou um agudo buraco económico-social. Este, faz com que exista cada vez mais pobreza, mais miséria, mais desemprego, mais dívidas, menos segurança, menos amor, menos paz, menos dinheiro. Por tudo isto, a mesma história de sempre, “pobres, dos pobres dos pobrezinhos” (Guerra Junqueiro), é que um em cada cinco portugueses vive no limiar da pobreza. Vá, mesmo assim, desejo um “Bom Ano 2009”, na medida dos possíveis…

Foto da Semana

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Uuppss......... no Museu da Coudelaria Alter Real (AR), alguém se esqueceu de arrumar o tralhedo.

Foto: Joaquim Francisco - Férias Verão - 23-07-2008 - Visita Guiada ao Museu do Cavalo.

O 4.º Trimestre Negro...

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Não posso deixar de lastimar as situações ocorridas no nosso País, nesta recta final do Ano de 2008, ou seja, este 4.º Trimestre que chamaria de, Negro. Os ingredientes mais apetecidos da sociedade, Futebol, Política e Economia, marcaram-no de tal maneira que, não fosse o povo estar já habituado a desaires, conspirações e arrufos, estas “caldeiradas sociais” serviriam para um belo “Cartão-de-visita” Made in Portugal, diria eu. Vejamos o Futebol: Os três, grandes (para receber ordenados chorudos), que pelos vistos, não são grande coisa (a ver pelos resultados). FCP – Futebol Clube do Porto, no jogo contra o Arsenal, perdeu por 4 – 0 na Inglaterra em Setembro. A nossa Selecção, mostrando um grande espírito de solidariedade para com o Porto, resolveu o jogo contra o Brasil com uns singelos 6 – 2, derrota registada em Novembro. O Sporting, invejoso (penso), pesada derrota com o Barcelona por 5 – 2, mas com dignidade, no mínimo... Para compor o ramalhete, Benfica – Olympiakos que por causa de uns ciúmes doentios (Porto e Sporting), não quis ficar atrás e, trás… 5 – 1. São “bons resultados” (para os outros, claro) não tenhamos ilusões. Para acabar em beleza, deveriam ir também (todos), à Assembleia da República, pedir uma audiência Parlamentar. Não é só reivindicar “ordenados” ou um fundo de pensões. É necessário reivindicar junto do Poder, melhores resultados… Agora fiquei baralhado: Resultados políticos ou desportivos. Ora aqui surge uma dúvida metódica que leva à bela dualidade da vida portuguesa (filosoficamente falando, claro). Por falar em Filosofia e em Política, vem ao caso, a Avaliação dos Professores. Sim, isto é um assunto Político. Não há dúvida que o tema está a ser bem divulgado. Nos noticiários, todos os dias (até já enjoa). Deu direito a debate televisivo nos “Prós e Contras”, um Livro “Guia de Avaliação do Desempenho Docente” – Texto Editores (por este andar, mal empregue o papel gasto na sua edição), a Ministra diz e contradiz. Entrevistas, declarações, manifestações, greves, vigílias, concentrações e etc. Até já estou cansado de escrever. A Avaliação que faço sobre esta matéria é: Portugueses e Portuguesas, vamos todos para a rua (também) lutar contra a nossa avaliação. O Povo Português (todo) não quer ser avaliado. Pronto, ponto, acabou-se. Isto de uns serem filhos e outros enteados tem de acabar (digo eu). E a Economia??... Bem… A CGD e o BCP entram com 120 milhões de euros cada um, o BES com 80 milhões, o Santander Totta com 60 milhões, o BPI com 50 milhões e a Caixa de Crédito Agrícola Mútuo com 20 milhões (fonte: RTP). Estou-me a referir ao grupo que com a “bênção natalícia” do Governo, se uniu para ajudar o BPP. Consta que vão fazer o mesmo para ajudar as famílias carenciadas (ou não). Entretanto, o caso BPN continua a ser um mistério económico-monetário. Os roubos às ourivesarias e multibancos, são verdadeiras brincadeiras de criança, comparativamente à gestão perniciosa e espoliação monetária que ocorreu naquela entidade bancária. Mas, alegrem-se os Portugueses pois o BPN agora é nosso através da Nacionalização e, seus funcionários logicamente, Funcionários Públicos. Conclusão: Para não variar, vai tudo ficar “numa boa”… O Zé, esse, que aguente. E é se quer ter um ano 2009 razoavelmente… Pior. Ou seja: PARA O ANO HÁ MAIS…
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In Jornal Cidade de Tomar - Edição 3836 de 12 de Dezembro de 2008
Joaquim Francisco - Tomar - 2008-12-06