Tomar - Ponte Velha - Rio Nabão - Portugal

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Fotografia: Joaquim Francisco - Tomar - 2008-02-25

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Alguém que pensa que: Não há nada de oculto que não deva aparecer ao público. Se alguém tem ouvidos, que ouça. Se alguém tem olhos, que veja. Se alguém tem boca, que fale.

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O porquê da escrita

Sei que por vezes existe a tentação de me considerarem um inconveniente e maçador cidadão que tomou o gosto pela escrita pseudo humorística e espirituosa e que, como se isso não bastasse, ainda por cima, recolhe fotografias e adapta-lhes textos com “falsas notícias”, só com o intuito de macular (ou não) a (in)gerência e execução de alguns dirigentes do nosso Burgo.
O que está escrito, escrito está. Para a posteridade fica o registo gravado em papel, pois quiçá, num futuro e recuperado, poder-se-á comparar com um futuro presente. Lembro como exemplo as notícias das Zebras: “A falta de marcação na estrada tem pregado grandes sustos à População e até, acredito, aos senhores automobilistas (nesta Avenida anda-se bem).” Depois lá pintaram as Zebras (mas já estão a desaparecer outra vez); Do Poço à entrada da Corredora: “Ora bem, já passou UM MÊS e o dito cujo está naquele estado de conservação. Mais um mês e vai tudo parar ao fundo do "Poço", claro… (digo eu)” e não é que a murada foi mesmo parar lá abaixo. Mais, já passaram 3 meses e nada.
Outras situações: A entrada da Av. Nuno Alvares Pereira, na Zona do Padrão, com os canteiros cheios de ervas a denotar desleixo. As obras que se vão efectuando na Cidade, aqui e ali e que quando pensamos que estão concluídas, eis senão quando um serviço qualquer, vai rebentar outra vez o chão. (falta de coordenação?...).
Ou seja, exemplos não faltam para que a notícia surja. A palavra escrita pode não ser levada em consideração por quem de direito mas, o que está escrito, escrito está e para a posteridade fica o registo gravado em papel. Quiçá, num futuro e recuperada, poder-se-á comparar com um futuro presente. Nessa altura questionarão: Ninguém liga?... Ninguém faz nada?... Todos se calam?... Haja quem ligue, haja quem faça, haja quem fale… É o porquê da escrita.
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Editado no Jornal Cidade de Tomar em 25-05-2007 Por: Joaquim Francisco - 2007-05-03