A sentir o meu passar...
Tu, que não pediste, não.
Para existir, neste penar...
Descansa no teu lugar.
Sozinha com o coração...
O frio, o vento a massajar.
Teu corpo, com desilusão...
Não pediu para aqui estar...
Triste quem em ti tropeçar.
Depois, com educação...
Te vão, talvez, levantar.
Mas, já é tarde, então...
Estou eu aqui a avisar.