Gostaria de começar por dar os parabéns a todos os Eleitos e desejar aos mesmos bom discernimento Político e Social, aquando do desempenhar das suas respectivas funções. Dito e escrito isto, passaria em jeito de balanço, à análise (que quase ninguém fez) dos resultados das Eleições, utilizando o número de votos, observado neste Jornal, na sua edição N.º 3671 de Sexta-Feira 14 de Outubro:
Os valores das três tabelas são muito semelhantes entre si, como se pode constatar. Na votação para a Câmara Municipal, Assembleia Municipal e Juntas de Freguesia, dos 38.523 eleitores inscritos e fazendo a média, 21.970 (votos úteis) que representam 57%, elegeram na realidade alguém. Voltando a fazer a média, 16.550 Eleitores (não votantes, nulos e em branco), não contribuíram para a eleição, ou seja, 43%. A realidade do nosso País é esta, só cerca de 57% da população apoiou as candidaturas (pouco mais de metade da população). O desencanto, a falta de interesse e o descrédito estão reflectidos nos números apresentados que como está na moda concluir “valem o que valem”. Mas valerão até quando?...