Tomar - Ponte Velha - Rio Nabão - Portugal

Tomar - Ponte Velha - Rio Nabão - Portugal
Fotografia: Joaquim Francisco - Tomar - 2008-02-25

Quem sou:

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Alguém que pensa que: Não há nada de oculto que não deva aparecer ao público. Se alguém tem ouvidos, que ouça. Se alguém tem olhos, que veja. Se alguém tem boca, que fale.

ÍNDICE - CONTENTS - INHALT - Περιεχόμενα

Encontro Convívio de Técnicos de Resgate

Realizou-se no dia 22 de Junho (Domingo) na Nazaré, um Encontro Convívio de Técnicos de Resgate, sendo o evento caracterizado por uma actividade de Rapel e Escalada praticados no Sítio da Nazaré. Fazendo a Corporação de Bombeiros da Nazaré, as honras da casa, os mesmos prestaram todo o auxílio logístico, apoio na preparação do espaço da actividade (foi preparado um perímetro de segurança em que não entravam turistas) e não menos importante, a confecção do “Almoço Convívio”. Contando com a participação de membros de Corporações de Bombeiros (Nazaré, Pontinha, Cascais e Torres Novas) e Associações de Espeleologia (Óbidos e Tomar), ao todo eram 25 participantes, todos eles com vontade de descer os 40 metros de corda que foi preparada a partir da grande pedra “suspensa”, que se encontra do lado direito (virada para a praia) no Miradouro do Sítio. De salientar que a subida era realizada na outra, do lado esquerdo, e que está murada. Esta experiência reveste-se de grande importância e única, pois é rara a participação de elementos de “fora da Nazaré” na descida do paredão do Sítio. A Equipa de Resgate dos Bombeiros da Nazaré, pratica frequentemente nesta escarpa pois, infelizmente, os suicídios sucedem naquela área, o que obriga aliar uma intervenção de socorro a uma de grande perícia na prática de descida e subida com e em cordas. Como já tinha sido referido, a Sapiens – Associação de Protecção Divulgação do Património Cultural de Tomar, fez-se representar por 2 elementos: Joaquim Francisco (Tomar - na Foto: Capacete Amarelo)e Joel Vieira (Ourém)
que como não podia deixar de ser, estiveram à “altura” do evento. Uma palavra de agradecimento para Ricardino Oliveira, mentor e principal organizador do evento (fez também as spitagens e amarrações com o Ulisses), Capitania do Porto da Nazaré e ao Comando dos Bombeiros da Nazaré. Para o ano, se tudo correr bem, há mais.

Fotografia do Grupo Participante

In Jornal Cidade de Tomar - N.º 3813 de 2008-07-04

In Jornal Notícias de Ourém - N.º 3682 de 2008-07-04

Por: Joaquim Francisco - 2008-06-27

Aponte a Ponte como ponte para Impostos

Depois de ler a notícia que referenciava, a descoberta de 620 Esqueletos que as escavações arqueológicas trouxeram à luz do dia, achei que era altura de voltar a esta temática tão querida dos Tomarenses (A Ponte), apresentando duas formas de abordar o assunto: A humorística e a séria. Penso que estes dois aspectos da vida se complementam, na medida em que até “a brincar, a brincar, se vão dizendo umas verdades”. Vamos ao que interessa, parte humorística: Ressuscitei a minha fonte fidedigna, secreta e infiltrada na Edilidade Tomarense (quão esqueleto das escavações), com o intuito de, ter o privilégio, de possuir um exemplar do Edital Camarário, igual ao que o Sr. Presidente segura na mão (ver foto) e ela (fonte secreta e infiltrada) prontamente me arranjou um.

(Foto original gentilmente cedida por Jornal Cidade Tomar – Edição N.º 3810 de 13-06-2008 – Pág. 7 Actualidades)


Este Edital, como se pode ver (em formato ampliado), enaltece a originalidade de impostos que o meu imaginário sempre profetizou.

Refiro-me concretamente ao Imposto Pedestre. Nunca utilizado até agora, Tomar inscreve assim o seu nome nos anais da singularidade e torna-se pioneira na criação de receita extraordinária, tão necessária nos tempos que correm (digo eu). Os valores arrancados (perdão) arrecadados, vão direitinhos aos cofres camarários e a verba vai ser utilizada, posteriormente, para amortizar as despesas (vulgo derrapagens) que se foram acumulando, especificamente, tempo de espera para pesquisa arqueológica – 640 esqueletos (porque tempo é dinheiro); Pagamento à Comissão que se vai debruçar (espero que não caia ao rio) sobre o nome a dar à dita Ponte (chamaram para ajudar, o meu amigo Mário Cobra?...); Ajudar a pagar o deck para esplanadas suspenso sobre o rio (por ser considerado artigo de luxo) e finalmente uma despesa (*) que vou referir mais à frente (parte séria). Para concluir este trecho “hilariante” (ou não), só me resta observar o seguinte: - Esta nova Ponte sobre o Rio Nabão está para o Sr. Eng. António Paiva, como o Tratado de Lisboa está para o Sr. Eng. José Sócrates “…fundamental para a minha carreira política…”. Diria que é um “marco histórico” na carreira política de um e uma “ponte que faz história” na do outro. Resultado final 1-1 e ambos Eng. (que coincidência).

Bom, a parte séria: Venho questionar publicamente a Autarquia Tomarense, sobre o Estudo de Impacto Ambiental que foi feito (ou não), na área circundante à Igreja de Santa Maria dos Olivais e Torre fronteira. Não tenho ideia de ter lido nada a esse respeito. Uma análise aprofundada serviria para dar a conhecer, o impacto negativo que o aumento de tráfego produziria na pedra destes Monumentos. Contactada a Sapiens – Associação de Protecção Divulgação do Património Cultural, seus técnicos concordam que com o aumento de CO2 (Dióxido de Carbono) naquela zona, proveniente do gás expelido pelos escapes dos automóveis, a probabilidade da degradação da pedra aumentar, lenta e assustadoramente, é uma realidade. O tráfego automóvel vai aumentar quatro ou cinco vezes mais o que vai originar um impacto ambiental negativo, colateral e irreversível. É aqui que entram os Impostos que vão ser criados (parte humorística), vão também (*) financiar os restauros dos Monumentos lesados (interessante ideia, mas, era a brincar). Num futuro longínquo, vai ser necessário muito dinheiro para reparar a nossa Igreja e Torre. Dinheiro que como se sabe presentemente, escasseia. Pois é, a brincar, a brincar, pergunto: - Pensaram por acaso nisto?...

In Jornal Cidade de Tomar - Edição N.º 3812 de 2008-06-27

Por: Joaquim Francisco - Tomar - 2008-06-16

FOTO DA (CASA) SEMANA


A perguntas que se impõem formular (tantas quanto...):

1- Vende-se a casa 5 (cinco) vezes, ou só uma?...

2- A quem se telefona?...

3- Vai mais uma Placa, óh freguês?...

4- Em quanto é que me vai ficar a conta telefónica?...

5- Vai abandonar o país ou mudar de casa?...

Bem... Isto é que vai uma crise.

Fotografia: Joaquim Francisco - Tomar, 2008-06-12

Alternativa aos Combustíveis e Alternativas

Ao preço a que estão os combustíveis, o Povo Português tem que começar a ser inventivo e criar alternativas mais ao menos viáveis, tendo em vista poupar uns valentes cobres. Aproveitando a recente compra do modelo 2 CV, pelo valor de 6.500,00 Euros, demonstrarei através de 3 (três) exemplos, vantagens e desvantagens, da sua utilização.
Modelo: Auto-Euro2008
Legislação – Não existe. Impostos – Taxa IVA 20%.
Quantidade de Pessoas – 3 (1 a empurrar e 2 a rodar as bolas – duas fileiras de bolas, uma do lado esquerdo e outra do lado direito do veículo).
Vantagens – Poupança na compra de pneus. Não paga Eco-Valor. Prática de exercício físico.
Desvantagens – Utilização de três pessoas (1 é pouco, 2 é bom, 3 é demais).
Velocidade – Lenta.
Nota: Este veículo é o modelo mais desportivo e saudável que circula nas estradas de Portugal e arredores. Basta ver que alia a poupança de combustível ao salutar exercício físico. Testes efectuados às bolas, demonstraram que todas as marcas conhecidas rolam bem, mesmo feitas em Taiwan. A bola de marca Ball’s comprada na loja de Chineses, revelou-se a melhor na relação preço/qualidade e é fabricada na UE.

Modelo: Auto-2 CV Eléctri
Legislação – Toda a inerente à Electricidade Nacional. Impostos: Taxa IVA 5% mais Taxa Audiovisual.
Quantidade de Pessoas – 1 é pouco 2 é bom.
Vantagens – Energia não poluente (As baterias são recicláveis)
Desvantagens – O peso das ditas.
Velocidade – Média.
Nota: Uma boa utilização das baterias e sua manutenção são o segredo do sucesso desta alternativa. Ter muito cuidado e atenção, com a possível “cartelização” de preços, por parte dos fabricantes de baterias.


Modelo: Auto-Tintol_PT
Legislação – Relativa aos produtos Vinícolas/Alcoólicos (vinhos, aguardente, brandy, etc. e dos rascas para ser barato, martelados de preferência). Impostos (idem)
Quantidade de Pessoas – 4 e um baralho de cartas.
Vantagens – Abastecimento em Tabernas, Mercearias, Lojas de Conveniência, Supermercados e Adegas cooperativas. A abundância deste produto no nosso País, torna-nos auto-suficientes e até grandes exportadores (do martelado e rasca).
Desvantagens – O slogan “Se conduzir não beba”, as multas injustificadas (só com o cheiro…), as quotas impostas por Bruxelas.
Velocidade – Ui… Alta.
Nota: Nunca utilizar Cervejola por causa da espuma que provoca. Os principais concorrentes são a Espanha e a França.

In Jornal Cidade de Tomar - Edição N.º 3811 de 2008-06-20

Por: Joaquim Francisco - Tomar - 2008-06-10

SORRIA ESTÁ A SER GAMADO...

Nota: (A imagem aqui representada foi adaptada por J. Franc., nomeadamente a agulheta a fazer de D)A frase que circula na internet “Sorria está a ser Gamado” (ver links), reveste-se, através de um simples desenho, de uma grande exactidão e, verdade seja dita, a realidade do dia a dia, parece demonstrar que o G de GALP, não está a ser nada mal utilizado.
Chamada a intervir nesta grande polémica, a Autoridade da Concorrência concluiu que não há “cartelização” (ver links) de preços (claro como água, Elas eram incapazes de uma coisa dessas), pondo assim um ponto final à terrível suspeição que trespassava a fantasia do Povo Português, ficando este com a fama, ainda por cima de: Mentiroso, malandro, pobre e mal agradecido, (ou não).
Esta mania de denegrir a imagem alheia (principalmente daqueles que mantém o monopólio dos combustíveis em Portugal), deveria encher de vergonha os cidadãos que o fazem (denegrir, claro…). Inclui-se neste conjunto a “Oposição” ao Governo, a Anarec – Associação Nacional de Revendedores de Combustíveis e algumas figuras representativas e conhecedoras da Economia Nacional, pelos vistos, também eles: Mentirosos, malandros, pobres e mal agradecidos, (ou não).
Onde já se viu, manchar o bom nome de uma Empresa que tanto tem “dado e contribuído”, com muito amor e carinho, para/e em Portugal, e Finanças e Arredores (Brasil) e para os Jogadores da Selecção, para o Mister e para o Autocarro deles (e para mim, nada?… Estou a ter tanto trabalho a escrever).
A ser verdade, exemplos de solidariedade, não faltam. Vejam-se algumas notícias que correm por ai:
Se lembrar-mos a situação contratual do ex Director-Geral dos Impostos (Estado), Sr. Paulo Macedo, com 23.000 euros por mês, então a situação na GALP até está muito, muito bem, diria eu.
A média de ordenados dos Gestores portugueses ronda os 34.000 euros por mês (482.000 euros anuais), coisa pouca comparada com o ordenado mínimo nacional, que como se sabe está muito acima (para baixo) da média europeia 426,5 euros (600 euros em Espanha). E ainda dizem que estamos em crise. Portugal tem muito dinheiro, está é muito (mal) dividido.
Escusam de acusar o Governo porque este, não pode fazer nada. São contingências de uma economia de mercado livre em que o “grande capital” (desinteressado como sempre) manda e os Governos amocham, VIVA O NEOLIBERALISMO.
Por tudo isto, cada vez gosto mais da frase: “Os políticos e as fraldas devem ser mudados frequentemente e pela mesma razão” (Eça de Queiroz).
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In Jornal Cidade de Tomar - Edição N.º 3810 de 2008-06-13
Por: Joaquim Francisco - Tomar - 2008-06-04