Tomar - Ponte Velha - Rio Nabão - Portugal

Tomar - Ponte Velha - Rio Nabão - Portugal
Fotografia: Joaquim Francisco - Tomar - 2008-02-25

Quem sou:

A minha foto
Alguém que pensa que: Não há nada de oculto que não deva aparecer ao público. Se alguém tem ouvidos, que ouça. Se alguém tem olhos, que veja. Se alguém tem boca, que fale.

ÍNDICE - CONTENTS - INHALT - Περιεχόμενα

FOTO DA SEMANA

"O Prato de Comida Perfeito"

Os maus vivem para comer e beber. Enquanto isso, os bons comem e bebem para viver. (Sócrates)

Foto: Joaquim Francisco - Com o desejo de que toda a população mundial, um dia, tenha um...

O Buraco – Parte II

Em 2005, escrevi um artigo (Edição 3676 de 8 de Novembro) sobre um buraco que teimava em pôr à prova, as capacidades técnicas da engenharia camarária tomarense. Se estão recordados, o “dito cujo” que se encontrava à entrada da “Ponte Velha” abria, eles tapavam, abria, eles tapavam, etc. etc., até que finalmente, passado mais de um ano, resolveram a questão. Agora, venho por este meio, apresentar uma prima mais velha (do buraco) que se encontra de quando em vez com a rapaziada dos SMAS e que por ser mais velha, jorra água (deve ser por ter outro estatuto). Vamos dar-lhe o nome de Conduta. Assim, a Sra. Conduta fica situada debaixo de um passeio na Avenida Ângela Tamagnini, ali perto do Laboratório de Análises Clínicas e da passadeira para peões. Conduta (para os amigos do SMAS) no dia 18 deste Mês de Setembro, reapareceu inesperadamente a despejar água e, não bastando o desassossego que criou para os seus amigos, ainda provocou o corte de abastecimento de água aos moradores da referida Avenida (outra vez). Não estou a ter o impacto desejado. Vamos lá apimentar a coisa. Recordo e afianço que, de há uns anos a esta parte (20 pelo menos), a conduta rebentou umas 15 (se não estiver correcto corrijam-me). As estatísticas valem o que valem, mas, um cano rebentar 15 vezes e, sempre no mesmo sítio, é obra… (ou falta dela). Não compreendo que “remendos” os amigos da Conduta fazem, sinceramente, não entendo. Como se pode constatar pela fotografia, a calçada ainda não foi arranjada, mas deve ser durante esta semana (o terreno tem de abater). Ainda bem que a “Intifada” tomarense, só trabalha com bombas nos seus atentados porque senão, vinham buscar aquelas pedras (piada, à bomba que rebentou cá em Tomar, perceberam).



Aproveito também esta ocasião, para alertar os Senhores que têm a responsabilidade das obras da nova Ponte e respectiva área circundante para: 1.º – Efectuem as obras todas de uma só vez. Ou seja, canalizações de água, luz, telefone, tvcabo, gás, passadeiras para peões, desníveis nos passeios para deficientes. 2.º – Tentem lembrar-se agora de mais alguma coisa, para evitar esburacar duas ou mais vezes o chão, depois da obra estar concluída (digo eu). Não queiram repetir a proeza das obras da Rua Marquês de Tomar, frente aos CTT e na zona do Pelourinho. Buracos atrás de buracos, um rodopio de abre e fecha, abre e fecha… Fica aqui só mais uma ideia, que tal um chafariz no passeio da Avenida Ângela Tamagnini, por cima da conduta. Pelo menos aliviava a pressão da água, evitando assim as tais rupturas… É uma boa ideia (ou não).

In Jornal Cidade de Tomar - Edição 3826 de 2008-10-03

Por: Joaquim Francisco - 20o8-09-20

FOTO DA SEMANA


Não... Não... A fotografia não foi tirada em nenhum país "terceiro mundista". É Portugal, seus Tesouros Arquitectónicos e mais representativo visual.

Fotografia: Joaquim Francisco - Porto - 2008-09-08

A Reentré Política em Portugal

A reentré política em Portugal, em Francês “reentrada politique”, vem mais uma vez animar os arraiais e festas sociais, típicas do nosso país, em geral, e muito queridas da população, em particular. Abaixo assinados à parte e troca de galhardetes QB, vamos (de novo) iniciar mais uma fase próspera de astúcia, esperteza, finura e maquiavelismo, protagonizada por uma Classe que vai da Esquerda à Direita, sem parar para pensar no que está no centro, o Povo Português. Os discursos mornos, as velhas questões, as novas questões e os habituais ataques vão continuar, outra vez, a fazer parte do dia a dia da nossa existência, tão fartinha dos mesmos mas que, por contingências e agruras da vida, “temos de levar com eles”.

Espero e desejo que a participação da população, não só a Tomarense mas também a Nacional, venha a ser mais activa, de forma a não fazer cair por terra, um dos direitos mais sagrados na nossa Democracia: a liberdade de expressão. O direito de RECLAMAR (construtivamente) não está muito interiorizado na mentalidade do comum Português. Não gostamos de ler logo, escrever ainda pior. Esta atitude no entanto, chamar-lhe-ia passividade, não pode continuar. Temos de mudar a nossa maneira de estar em sociedade e recorrer mais vezes aos mecanismos que estão ao nosso alcance para contestar. Se mais críticas, denúncias, chamadas de atenção e reparos, surgissem nos tablóides da Comunicação Social, provenientes do exercício da cidadania do Povo Português, seriam porventura, mais coerentes, sérias e transparentes, as atitudes e as políticas desenvolvidas pela Camada Eleita. Uma palavra para o EXEMPLO que vem da nossa Assembleia da República: Os desaguisados, representações teatrais e léxico de nível duvidoso, bem poderiam ser substituídos por atitudes nobres e dedicadas a um exercício político responsável. Espero assim que as Férias tenham esclarecido e clareado as mentes governativas e que as palavras irónicas do Secretário-Geral do PCP, Jerónimo de Sousa: “Tudo como dantes no Quartel-General de Abrantes”, não sejam levadas a sério. Simplesmente, não merecemos. Lembro aqui e agora, as palavras de Friedrich Nietzsche, (1844 – 1900) influente Filósofo Alemão, in “Humano, Demasiado Humano” (1878): “Pelo facto de uma situação de crise (por exemplo, os vícios de uma administração, a corrupção e o favoritismo em agremiações políticas ou eruditas) ser descrita com forte exagero, essa descrição perde, na verdade, o seu efeito junto das pessoas sensatas, mas actua tanto mais fortemente sobre as que o não são (as quais teriam permanecido indiferentes ante uma exposição bem comedida). Como estas, porém, constituem uma significativa maioria e albergam em si uma maior força de vontade e um gosto mais impetuoso pela acção, esse exagero torna-se pretexto para inquéritos, punições, promessas, reorganizações. É nessa medida que é rentável descrever situações críticas em termos exagerados. “
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Podemos reclamar em:
Portal do Cidadão:
http://www.portaldocidadao.pt/
Telefone: 707 24 11 07
Portal da Justiça:
http://www.mj.gov.pt/sections/home
Portal do Governo:
http://www.portugal.gov.pt/Portal/PT
Página Oficial da Presidência da República:
http://www.presidencia.pt/
Associação de Municípios:
http://www.anmp.pt/
Associação de Consumidores de Portugal:
http://acop.planetaclix.pt/
DECO – PROTESTE:
http://www.deco.proteste.pt/
Livro Amarelo na Net:
http://www.livroamarelo.net/
Entidade Reguladora da Saúde:
http://www.ers.pt/
Autoridade Nacional das Comunicações:
http://www.icp.pt/

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In Jornal Cidade de Tomar - Edição 3824 de 2008-09-19
Por: Joaquim Francisco - Tomar - 2008-09-12

FOTO DA SEMANA


Os novíssimos Marcos de Correio específicos para o Correio Político

Foto: Joaquim Francisco - 2008-09-04

A Violenta Violência

Dia sim, dia sim, são noticiados em todos os órgão de comunicação social, novas situações de assaltos, roubos e mais grave ainda, assassinatos. Este fenómeno, tem-se vindo a desenvolver e se não se fizer nada, vai tomar proporções de tal maneira sérias que Portugal vai parecer uma autêntica favela à beira mar plantada.
Não tenhamos ilusões, este surto violento é o culminar de uma situação crítica, em que a nossa sociedade se encontra e que tenho vindo a opinar, alertar e retratar neste Jornal.
As diversas políticas educativas, judiciais, laborais e sociais, associadas a uma economia de mercado que enaltece o consumismo exacerbado, em prol de um grande desenvolvimento económico (mas só para alguns), originam o repúdio de uma minoria que se sente no direito de também o querer TER. É o mesmo que dizer que os que nada têm, se estão a organizar com o intuito de poder vir a ter.

Choca observar que a maneira fácil de o conseguir é utilizando a violência, nos moldes difundidos diariamente nos jornais e telejornais.
O actual e futuros Governos, vão ter a espinhosa missão de, cada vez mais, desenvolver programas que envolvam as áreas educativas, laborais e sociais, no sentido de aproximar cultural e monetariamente as várias classes sociais do nosso País.
Será utopia?... Penso que não, tem é de existir vontade política, uma grande concertação de ideias entre os diversos parceiros políticos que, até agora, não se têm entendido e se culpam uns aos outros, dando origem, na maioria das vezes, ao facilitismo e medidas populistas.
Podem colocar na rua mais polícias, podem gastar mais dinheiro em segurança, podem mudar as leis, até podem surgir mais empresas de segurança privada a operar nas ruas mas, estas medidas por si só, não vão fazer baixar a estatística da violência.

As cidades são muito grandes. Não pode estar um Guarda em cada Banco, numa Loja dos CTT, numa Bomba de Gasolina, Caixa Multibanco, Ourivesaria, ao lado de um Carro, na Garagem de Prédio, num Bairro para onde foram despejadas pessoas e em simultâneo, ao lado do Cidadão comum que se passeia em qualquer avenida do nosso País.
Repito e concluo, sem medidas de fundo, bem estruturadas e com uma forte componente social, não se vai conseguir inverter esta tendência de agravamento da violenta violência.

In Jornal Cidade de Tomar - Edição 3823 - 2008-09-12

Por: Joaquim Francisco - Tomar - 2008-09-04

Fotografia: Joaquim Francisco - 2008-09-04