Tomar - Ponte Velha - Rio Nabão - Portugal

Tomar - Ponte Velha - Rio Nabão - Portugal
Fotografia: Joaquim Francisco - Tomar - 2008-02-25

Quem sou:

A minha foto
Alguém que pensa que: Não há nada de oculto que não deva aparecer ao público. Se alguém tem ouvidos, que ouça. Se alguém tem olhos, que veja. Se alguém tem boca, que fale.

ÍNDICE - CONTENTS - INHALT - Περιεχόμενα

Dantes era peta, hoje é mentira, em breve, é verdade (ou não).

Segundo a minha fonte infiltrada no interior da Câmara Municipal de Tomar, surgiram mais duas opiniões sobre a maneira de construir, a nova Ponte sobre o Rio Nabão. Uma das ideias está representada na figura (Solução 1): Construir uma Ponte Rampa. Solução muito barata, três pilares e um tabuleiro e já está pronta. Só falta dar o nome que pode ser: Ponte Centro Comercial, ou Ponte do Antigo Mercado, ou Ponte J. António (gosto muito deste último). A outra opinião inclina-se para uma obra mais pró caro. Veja-se assim, a Solução 2. Uma Ponte simples, em arco, baratinha, para compensar o que vai tornar a coisa cara: o Túnel. Tomar passaria a contar com um túnel à imagem de outras “Cidades”. O mesmo iria desembocar na Av. Horta D’el Rey, algures, mais ou menos á frente da entrada da Casa Mortuária. Como se pode ver na Figura 1 e 2, os planos de pormenor já estão traçados e o Túnel já tem nome. Quem defende este projecto tem o meu apoio. Gostava de ter um Túnel em Tomar. Que bem que ficava um Túnel ali. Agradeço desde já a cedência dos desenhos (gentilmente concedidos pela minha fonte infiltrada na Edilidade Camarária). Sendo um assunto que se prevê problemático e polémico (ou não), o certo é que está muito bem delineado e ficará muito bonito, (ai como a realidade é cruel). Tanto um projecto como outro serão bem-vindos (digo eu). Outra situação, à margem das obras e que está a gerar polémica, é a ingerência de uns quantos Esqueletos (20!...) que querem dar com o orçamento em doido, para evitar uma mais derrapagem (Eu escrevi “mais derrapagem”, ups… enganei-me. O que eu queria escrever era só “derrapagem”). Até parece que já estou a ver as Manchetes dos Jornais: “Derrapagem (na Inclinação) da Ponte, Provocada por Esqueletos Abelhudos”. Para mais informações sobre a evolução dos trabalhos, agradeço que contactem a minha fonte infiltrada. Já me ia esquecendo…para onde não sei, mas mandem nomes, mandem nomes para a nova Ponte ponto
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In Jornal Cidade de Tomar - Edição de 21 de Dezembro 2007 - Joaquim Francisco 2007-12-14

BLOGS - Por: Marta Braga (Estrasburgo)

(Imagem involuntariamente cedida por:
macroscopio.blogspot.com/2006 08 01 archive.html)
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O que é um blog?

Se procurarmos a definição mais corrente, verificamos que se trata de uma página da Internet, de cariz pessoal e/ou pessoal, actualizado regularmente, através de textos (posts) ou imagens.

Este tipo de “comunicação” interpessoal tem ganho simpatizantes ao longo dos últimos anos em todo o Mundo, tendo proliferado o número de blogs, de bloguistas e de temáticas abordadas na Blogosfera. Assim, qualquer pessoa com acesso à Internet pode criar o seu blog, através de servidores nacionais ou mundiais, sendo bastante fácil a configuração visual, através dos assistentes e dos modelos existentes que estão à disposição do utilizador.

Após a configuração inicial, em que se escolhem as cores de fundo, o tipo de letra e o tipo de blog que se pretende (existem vários estilos: Diário de viagens, lúdicos, românticos, infantis, …), é só dar asas à imaginação e começar a escrever.

Existem inúmeros (poderíamos mesmo dizer, incontáveis) blogs e os temas variam, incidindo nas viagens, no desporto, na política, no sexo, nas peripécias do dia-a-dia… é fácil encontrarmos blogs que abordam questões políticas escritos por políticos, nomeadamente o tão conhecido abrupto, da autoria de Pacheco Pereira, um dos primeiros bloguistas portugueses impulsionadores desta moda.

Existe ainda um programa bastante conhecido da Rádio Comercial (que poderá ser ouvido em http://www.radiocomercial.iol.pt/), intitulado O Meu Blog dava um Programa de Rádio, que divulga semanalmente diferentes blogs e que tem incentivado à criação e aperfeiçoamento desta nova tendência.

Se tem vontade de ensinar truques de culinária, de jardinagem e … se gostava de partilhar fotos de viagens, de países ou de simplesmente conhecer outras realidades, outras histórias de vida, porque não entrar na Blogosfera??
É uma aventura sem limites e que certamente o irá surpreender!

Por: Marta Braga (Estrasburgo) em 31-03-2007 -

DE VOLTA ÀS PASSADEIRAS

Devem já os meus caros conterrâneos, ter reparado como a Cidade de Tomar está a ficar bem apetrechada com passadeiras para peões, calcetadas. A fotografia mostra uma parte da Avenida Ângela Tamagnini, ainda por calcetar, mas é de propósito. As Ruas Manuel de Matos, Ângela Tamagnini e Norton de Matos e a envolvente da Praceta Raul Lopes, foram intervencionadas ao nível da pavimentação (não interessa o porquê das obras. O que é facto é que todas levaram alcatrão novo, certo?), cada uma levou em média 4 (quatro) passadeiras. Quatro ruas vezes quatro passadeiras são 16 passadeiras. A minha mente, não sei se danada para a observância, ou não, começou a cogitar. As contas matemáticas fluíram com lucidez, documentei-me quanto a números e acabei por chegar a conclusões. Vamos então aos factos: A área de alcatrão a retirar para a colocação da passadeira deve ser de mais ou menos 25m2. Donde que 25m2 × 16 passadeiras = 400m2 de alcatrão a retirar. Seguiram o raciocínio… Se a matemática não falha, a conta está certa e estou a trabalhar com valores baixos. Sendo o preço do metro quadrado de alcatrão, digamos, 13,00 € - temos alcatrão retirado no valor de 5.200,00 €. Pondo mais 2500,00 € para a brita e saibro que estavam debaixo do dito cujo, temos a simples operação de retirar alcatrão, cascalho e brita, custar ao erário público 7.700,00 € (só em quatro locais da Cidade e a preços, por baixo). Conclusão: É evidente que as máquinas de alcatroamento, não podem parar no sítio em que vai nascer uma passadeira e continuar mais á frente. Ao nível da engenharia é complicado (digo eu). Mas que revolta ver 7.700,00 € deitados para um aterro, revolta. Ou será que esse material foi reciclado?... Se foi, fico-me pela matemática. Se não foi e até prova em contrário, em cada passadeira (área marcada na fotografia), 481,25 € é lixo. Pode não parecer muito dinheiro, mas que é uma pipa de massa é…
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In Jornal Cidade de Tomar - Edição N.º 3781, de 2007-11-23 por: Joaquim Francisco - 2007-11-13

Banho de Chuva ao Mistério Musical a 15-09-2007

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“MAU TEMPO AMEAÇA CONCERTO DOS QUINTA DO BILL” foi o título de uma notícia publicada no dia 13-07-2007. Então não é que o São Pedro nos fez a vontade, passando das ameaças, à acção. Bem, o que é certo é que centenas de pessoas ficaram a ver o palco e com aquele ar de: “o que é que se passa?”, “então e agora?” ou “ainda bem que era à borla?” e “Porque é que não foi na FAI”. Não se iludam pois segundo as minhas fontes fidedignas infiltradas na organização (ou não), foram 8 os factores (5 externos e 3 internos) que conjugados, originaram o cancelamento do espectáculo. Passo a citá-los:
1.º- D. Gualdim Pais apresentou queixa à PSP, por causa do barulho e da falta de privacidade.
2.º- A Comunicação Social (Rádio, TV e Disco) não compareceu ao evento pois estavam mobilizados para Portimão (junto ao Tribunal).
3.º- A população tomarense não compareceu, pois preferiu ver o jogo de futebol na TV.
4.º- A fábrica de DVD’s fechou em Portugal e vai reabrir na China.
5.º- Os Pavilhões da FAI estão em obras de restauro que por sua vez, estão embargadas por falta de licença camarária.
6.º- O Violino não conseguia afinação por causa da humidade nas cordas.
7.º- A Flauta de madeira estava com um som roufenho, mas não era por causa da humidade. 8.º- O Técnico de Som, recusou-se a participar, por falta de protagonismo (nunca apareço nas fotografias, comentou ele…), ver FOTO 1.
E nós todos a pensarmos que tinha sido por causa da chuva. Alguns elementos da Banda nos ensaios já comentavam a situação, ver FOTO 2.
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Por: Joaquim Francisco 2007-09-16

Ruas Arranjadas ou Não eis a Questão.

A zona histórica da Cidade de Tomar, tem sofrido obras, desde pelo menos Janeiro deste Ano de 2007. Podemo-nos documentar através dos órgãos de Comunicação Social Jornalístico que o incómodo causado pelas mesmas obras, foi e é um facto. Não entendo é por que motivo, o que é começado, passado quase um ano não é concluído. Vejam-se como exemplo estas duas Ruas da Nossa Cidade de Tomar e 7 questões:
1– Será que as ruas “secundárias”, não têm direito a acabamentos rápidos?...
2– Será que acabou a verba para a conclusão da obra?...
3– Será das derrapagens?...
4– Será que acabou a pedra de calçada?...
5– Será que os veículos automóveis impedem a conclusão das obras?...
6– Será que alguém, não pode e/ou não gosta de Travessas?...
7– Será que a Edilidade Tomarense, não se manifesta?...
Aceitam-se mais perguntas e já agora RESPOSTAS… Eu inclino-me para duas, a 6 e a 7. Bem, por alguma razão as deixei para o fim. Pensando bem, a 4 também não é má. A 5… a 5… a 5… (momento pensativo), não comento. Deve ser a 3 (ou não). Querem ver que é a 1. Estou mesmo desolado. Tanta volta para regressar ao início. Até parece que estou a agir como as obras típicas de Tomar (digo eu): Abre, arranja, fecha, volta a abrir, arranja e fecha. Lembrei-me de uma engraçada, as obras da Av. Ângela Tamagnini e da Av. Norton de Matos estão a decorrer e têm como prazo de conclusão, o dia 15 de Setembro.
Vou só colocar mais duas perguntas:
1– Será que se vão concluir dentro do previsto (15 de Setembro).
2– Será que depois de concluídas, ir-se-ão esburacar novamente, passado pouco tempo.
Pessoal, aceitam-se apostas, até porque ruas arranjadas ou não eis a questão.
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In Jornal Cidade de Tomar - Edição de 14-09-2007 Por: Joaquim Francisco em 08-09-2007

Lixo e Civismo e Companhia Lda.

Numa das edições passadas do nosso Jornal Cidade de Tomar, li um alerta da Câmara Municipal de Tomar para o facto da tiragem do lixo ter outros horários ao fim-de-semana e, por conseguinte, o cuidado a ter pelos cidadãos, no depositar do mesmo nos contentores. Assim, eis senão quando em pleno Domingo, e qual pais do terceiro mundo (digo eu), deparo com lixo no chão (Foto 1). Lindo de se ver (ou não), que rica lição de civismo, um regalo para os olhos do turista mais atento. Que rica fotografia para um postal ilustrado. E com papel misturado com plástico, ainda mais atractivo estava.
Para a situação ficar composta ou seja, compor o ramalhete nesta história, refira-se que o contentor situado a uns meros 15 metros (Foto 2), estava em condições de receber lixo. Já não basta atentarem contra a lei (lembro que deitar lixo no chão é passível de multa), como demonstram possuir um enorme nível sedentarismo. Deve ser do estilo “para mexer uma perna tenho de pedir autorização à outra” – Gostei de escrever esta frase. È a minha multa, à distância de um Artigo de Opinião. O local desta ocorrência?... Pois, Alameda Um de Março, com a esquina da Amorim Rosa, pois então.
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In Jornal Cidade de Tomar - Edição de 07-09-2007 - Por: Joaquim Francisco

Tomar e as Ofertas Turísticas

Deixem-me “comentar” só um bocadinho, o Editorial do Jornal Cidade de Tomar N.º 3765 de 03 de Agosto de 2007. Refiro-me sobretudo ao alerta feito, relativamente à falta de ofertas turísticas, bicicletas e etc. na nossa Cidade. Pois é verdade, concordo que falta tudo isso e muito mais. Falta um Parque de Campismo, o que é a vergonha das vergonhas. O Parque está encerrado desde 2003. Quatro longos anos de alertas para a falta que faz a referida Estrutura e nada. O turismo em Tomar diminuiu e muito desde 2003. Já não se vêm tantos turistas principalmente os chamados “pé descalços”, pois uma infra-estrutura de carácter mais popular e relativamente mais barata não existe. Esse turismo, também fazia e faz despesa (lembram-se). Chegavam alguns turistas a estar uma semana inteira em Tomar, antes de rumarem para o Algarve. Podem acreditar, tal como não há Parque de Campismo, também não vamos ter bicicletas. Pois é, está tudo interligado. Para o licenciamento de um espaço para elas, um ano. Lançar um Concurso de exploração do negócio, um ano. Para adquirir uma licença de exploração do negócio, mais um ano. Comprar, não comprar, escolher, não escolher o modelo a utilizar, mais um ano. Licenciamento por parte da ASAE, um ano. Tudo somado 5 anos (deve chegar). E a falta que faz um percurso turístico, seguro para pedalar???... Eu preferia BARCOS, GAIVOTAS. Os Tomarenses lembram-se como era agradável remar no Rio Nabão nos barcos e “pedalar” nas gaivotas, durante os meses de Junho, Julho, Agosto e Setembro, ir ao Mouchão à tardinha e alugar um barco. Lembram-se… pois… se calhar não… eu é que já sou velho (ou não). Regressando ao Parque de Campismo, o espaço até está bem aproveitado (digo eu). A Festarola da Cervejola. Só vantagens, acampa-se no relvado a beber, pode-se sempre deitar por lá, a curtir a…, WC ao ar livre para aliviar a dita e o Rio Nabão ao lado para deitar a “carga ao rio” (neste caso é rio). Só vantagens, não é? Não, não é e não será. Em Tomar, no que diz respeito a ofertas turísticas, não falta nada… Falta quase tudo. E é pena porque em vez de ser a Cidade de Tomar para o turismo permanecer, tornou-se a Cidade de Passagem, um dia chega para a conhecer.
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In Jornal Cidade de Tomar - Edição 3767 de 17-08-2007 - Por Joaquim Francisco em 2007-08-13

Alberto, Sócrates, Tomarenses e Tabuleiros:

– A Reconciliação?...
Segundo a minha fonte fidedigna, durante a visita de “portugueses” à Ilha da Madeira, (ver Jornal Cidade de Tomar, Edição 3752 de 04 de Maio de 2007na página 16, tiveram o “privilégio” de se encontrarem com o Alberto João Jardim e lá combinaram (consta) se encontrarem em Tomar, por altura da Festa dos Tabuleiros. Alberto João e um dos turistas, num acto de boa vontade do “Sr. Presidente”, pousaram juntos para a posteridade, tendo dito o mesmo, passo a citar: “se os tabeleiros nã fossem tã jeitóusos ê nã me teria meteid neist” (ser bilingue é um espectáculo… fiquei impressionado). O português que poisou junto de Alberto do Mónaco (uuppss… lá me enganei outra vez carago), que pousou junto de Alberto João, agradeceu o convite e deixou recomendações (assim é que foi “ou não”). A comitiva madeirense, é assim ansiosamente aguardada para a altura da Festa dos Tabuleiros, aguardando os portugueses que os mesmos honrem o convite formulado por escrito:
Ex.mo Sr. Presidente da Madeira
Vêm estes humildes portugueses, solicitar junto de V. Ex.a se digne a se fazer comparecer nesta mui digna Cidade Templária à beira Rio Nabão plantada, tendo em vista abrilhantar esta já tão famosa e singela Festa dos Tabuleiros, não querendo desde já ofuscar com esta grandiosidade, sua digna postura social, etc. etc. etc.
Os abaixo assinados
Portugueses
Ora, perante semelhante missiva, um tipo não se pode recusar. Está mesmo a pedir:
– A Reconciliação.


Por: Joaquim Francisco – 2007-05-03

O porquê da escrita

Sei que por vezes existe a tentação de me considerarem um inconveniente e maçador cidadão que tomou o gosto pela escrita pseudo humorística e espirituosa e que, como se isso não bastasse, ainda por cima, recolhe fotografias e adapta-lhes textos com “falsas notícias”, só com o intuito de macular (ou não) a (in)gerência e execução de alguns dirigentes do nosso Burgo.
O que está escrito, escrito está. Para a posteridade fica o registo gravado em papel, pois quiçá, num futuro e recuperado, poder-se-á comparar com um futuro presente. Lembro como exemplo as notícias das Zebras: “A falta de marcação na estrada tem pregado grandes sustos à População e até, acredito, aos senhores automobilistas (nesta Avenida anda-se bem).” Depois lá pintaram as Zebras (mas já estão a desaparecer outra vez); Do Poço à entrada da Corredora: “Ora bem, já passou UM MÊS e o dito cujo está naquele estado de conservação. Mais um mês e vai tudo parar ao fundo do "Poço", claro… (digo eu)” e não é que a murada foi mesmo parar lá abaixo. Mais, já passaram 3 meses e nada.
Outras situações: A entrada da Av. Nuno Alvares Pereira, na Zona do Padrão, com os canteiros cheios de ervas a denotar desleixo. As obras que se vão efectuando na Cidade, aqui e ali e que quando pensamos que estão concluídas, eis senão quando um serviço qualquer, vai rebentar outra vez o chão. (falta de coordenação?...).
Ou seja, exemplos não faltam para que a notícia surja. A palavra escrita pode não ser levada em consideração por quem de direito mas, o que está escrito, escrito está e para a posteridade fica o registo gravado em papel. Quiçá, num futuro e recuperada, poder-se-á comparar com um futuro presente. Nessa altura questionarão: Ninguém liga?... Ninguém faz nada?... Todos se calam?... Haja quem ligue, haja quem faça, haja quem fale… É o porquê da escrita.
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Editado no Jornal Cidade de Tomar em 25-05-2007 Por: Joaquim Francisco - 2007-05-03

A Gaiola para Pombos

Em 16-02-2007, no Jornal Cidade de Tomar, e com o título “Arranjem o Poço, Poça”, escrevi sobre a necessidade de arranjarem a murada do Poço situado à entrada da Rua Serpa Pinto “Corredora”. Afinal, passados 4 Meses, eis que temos uma Gaiola para Pombos (como cartão de visita da Cidade de Tomar).
Segundo as minhas fontes fidedignas (ou não), tudo não passou de uma manobra concertada entre a Autarquia de Tomar (Secção de Obras Públicas e afins) e a Sociedade Columbófila Thomarense (não sei se existe, mas se não existe, aproveitem o nome), no sentido de criar naquele visível e bem frequentado espaço, a dita Gaiola. Como se pode ver na Foto 3, o próprio Sr. PC (uuppss...) rectifico, o Sr. Presidente inspeccionou o BURACO e achou por bem deixar que a coisa, assim fosse adaptada para os pombos. Os vários passos adoptados, na construção de tão grandiosa e bela estrutura, estão bem patentes e demonstrados na sequência fotográfica que aqui se exibe. Foto 1 – Começo das Obras; Foto 2 – Montagem da Estrutura Metálica que viria a sustentar a Rede para Pombos; Foto 3 – Inspecção da Obra a cargo do Sr. PC (uuppss… voltei-me a enganar); Foto 4 – Pois é…, valha-me a Festa dos Tabuleiros. Peço especial atenção para o letreiro que está junto à “Gaiola” mas que entretanto a minha fonte fidedigna tirou. Bonito, provocatório e catita de se ver não é...
In Jornal Cidade de Tomar 04-05-2007 - Por: Joaquim Francisco 2007-04-28

Metro em Tomar

Foi com agrado que recebi a notícia de que (segundo a minha fonte fidedigna) iríamos ter, na nossa Cidade Templária, Metro. Aproveitando a passagem por Tomar, de uma tuneladora, utilizada em Lisboa no túnel do Terreiro do Paço, os nossos Serviços de Engenharia e Obras, pararam por uns breves meses, o projecto de recuperação das paredes do Poço (ver entrada da Rua Serpa Pinto, vulgo, Gaiola dos Pombos), para se dedicarem de alma e coração a esta grandiosa obra, anunciou a Edilidade tomarense. O projecto inclui numa primeira fase duas Estações, nomeadamente a da Primavera e do Verão. Lá mais para o Inverno, o Metro chegará à de Tratamento de Águas Residuais. Num futuro longínquo CP e CTT. Como se pode ver nas imagens, a visita às instalações foi um sucesso, a tuneladora é linda e as futuras carruagens, carecem de alpista. Chegaram entretanto informações à redacção do nosso Jornal, que o percurso escolhido, por enquanto, vai ser o de sentido contrário ao do TUTOMAR. As obras vão continuar, como mandam as boas práticas Autárquicas, (ou não).
in Cidade de Tomar edição 3750 - 2007-04-20 Por: Joaquim Francisco

As Mudanças e Companhia, Lda.

Foi com interesse que li a notícia divulgada no Jornal Cidade de Tomar N.º 3746, do dia 23-03-2007, “Comando da GNR sai de Tomar” e não entendi qual a admiração de tal situação. Vejamos o seguinte calendário de ocorrências, segundo as minhas fontes fidedignas (ou não):
Mês de Março – GNR sai de Tomar, rumo a Ourém. Este facto prende-se com a necessidade de os Militares do destacamento estarem mais perto de Fátima. Só com um milagre é que eles voltam a Tomar. (Valha-nos a St.a Iria)
Mês de Abril – Comércio tomarense vai ser transferido para a Zona Industrial para que a Industria, aprenda com os Chineses, tudo o que há para aprender. (Valha-nos St.ª Cita)
Mês de Maio – Câmara Municipal dirige-se para a Barragem de Castelo de Bode. (Sem comentários)
Mês de Junho – Junta de Freguesia de S. João, junta-se com a Câmara Municipal de Tomar e aguardam pela Junta de Freguesia de .St.ª Maria dos Olivais (Idem)
Mês de Julho – Junta de Freguesia de St.ª Maria dos Olivais vai para a Barragem do Castelo de Bode, junta-se (como o próprio nome indica) às suas congéneres edilidades e vão a banhos. (Agora sim, valha-nos S. Pedro)
Mês de Agosto – Férias. Não vai haver mudanças. Está tudo de férias.
Mês de Setembro – Idem
Mês de Outubro – Só na Segunda Quinzena é que surgem as primeiras alterações.
Assim, só vou continuar em Novembro para preparar as férias do Natal. Por agora chega.
in Jornal Cidade de Tomar N.º 3747 -- 29-03-2007 Por: Joaquim Francisco

Um Jogo de Chinquilho no Jardim do Mouchão... (ou não)...

No Jornal da Cidade de Tomar, Edição 3745, página 8 e sobre o Tema: “O que está a ser feito no Jardim do Mouchão”, estavam as fotografias aqui representadas com as respectivas legendas.
Segundo fontes fidedignas (ou não…), tal não é real. Reponha-se assim a verdade, pois a mesma é do interesse público e não pode ser escamoteada:
Fotografia 1 – (Sem legenda oficial) Representa o grupo convidado pelo Sr. Presidente, mais o próprio, para num momento de lazer e aproveitando as boas condições climáticas e as que o Jardim do Mouchão oferece “neste momento”, jogarem uma partidinha de Chinquilho. Refira-se que nesta foto vê-se nítida e claramente o Sr. Presidente a solicitar a sua malha de ferro (o gesto é tudo e para bom entendedor…). Formaram-se duas equipas, com três elementos cada uma (segundo as leis deste jogo, é possível). O Sr. da esquerda (ver foto), apontando para o lado, até disse: “eu faço equipa já com estes dois”. Do grupo que fez equipa com o Sr. Presidente, (atrás do mesmo) destaque para a Sra. que ajudou na pontuação, pois era a única que tinha papel e lápis.
Fotografia 2 – (Legenda oficial: Aqui vai ficar instalado um quiosque). A verdade: Instante em que o Sr. Presidente se prepara para lançar a malha, tendo para isso que mandar desviar, para os lados (é óbvio), a sua comitiva que se encontrava a obstruir o espaço. Refira-se que os dois mecos (paus) cada um com 20 cm de altura, estavam a uma distância de 18 metros, ocupando parte da alameda central do jardim.


Fotografia 3 – (Legenda oficial: O piso vai ficar com as necessárias fundações). A verdade: Solene momento do arremesso. Em posição de visível concentração, o Sr. Presidente tenta alcançar os tão desejados dois pontos, derrubando o meco. Informo que ganha a equipa que atingir primeiro os 30 pontos. Aproveito para lembrar aos estimados leitores que não é muito prático jogar de fato e gravata. Aqui, o caso reveste-se nitidamente de originalidade, tão peculiar no nosso executivo.
Fotografia 4 – (Legenda oficial: Lá ao fundo fica uma praça pública). A verdade: Visivelmente satisfeito o Sr. Presidente, solicita a atenção da Comunicação Social para a distância a que conseguiu atirar a malha, derrubando o meco, ganhando assim, uns preciosos dois pontos de avanço aos adversários. 18 metros é muito metro (comentou ele na altura). Resultado final, não sei… A minha fonte fidedigna, entretanto foi-se embora para receber tratamento, pois uma malha extraviada acertou-lhe na canela. Estranha esta situação. É muito estranho, logo à minha fonte fidedigna…
In Jornal Cidade de Tomar - Edição 3746 de 23-03-2007 por Joaquim Francisco

Transportes Urbanos de Tomar














É com muito agrado e satisfação que todos os dias vejo, um razoável número de pessoas a utilizar os Transportes Urbanos de Tomar, TUTOMAR. È também com muito agrado e satisfação que vejo uma Sra. Condutora ao volante do autocarro, sinal que a igualdade de direitos e oportunidades foi acautelada. O itinerário muito bem delineado e as paragens bem situadas rivalizam pela positiva, com um horário bem elaborado e de fácil consulta. Mas sendo todo este processo muito recente e podendo em alguns aspectos ser melhorado, penso que os responsáveis pelos TUTOMAR, poderão aceitar uma ou outra ideia, por exemplo: Placas colocadas nos postes das paragens com o horário de passagem do autocarro; Conceber um prospecto a ser enviado a todos os cidadãos do Concelho com informação detalhada, ou seja, Mapa da Circulação e Horário/Paragens (à imagem e semelhança do editado na Agenda Cultural, Outubro/Novembro 2005, veja-se páginas centrais; Parcerias com entidades situadas noutros pontos da Cidade para venda de Bilhetes (exemplo, Juntas de Freguesia); utilizar alguns Outdoors que estão espalhados um pouco por toda a cidade com a Planta da mesma e adicionar Mapa da Circulação e Horário e por fim, delinear uma linha no sentido inverso. Quanto mais comunicação disponível existir mais utilização será dada aos nossos transportes urbanos quando o pagamento começar a ser obrigatório.

in Jornal Cidade de Tomar - Escrito em 15-11-2005 - Joaquim Francisco

Sinais de Discórdia ou Sinais de Trânsito



Na semana passada, segunda ou terça-feira, já não posso assegurar, assisti a uma grande discussão que teve direito a Polícia (diga-se de passagem que se o agente da autoridade não aparece, a coisa chegava à pancadaria). A dita querela, estava intimamente ligada à prioridade que dois Srs. Automobilistas reclamavam ter, aquando da sua passagem pelo “entroncamento” Rua Everard; Ponte Velha; Rua Marquês de Tomar. Não sei qual deles tinha razão, mas é impressionante, pois todos, todos os dias se ouvem um chorrilho de pragas ou uma buzinadela sibilante, à conta de uma manobra, mesmo que não seja mal executada (incluem-se, os automobilistas que ao saírem da Ponte Velha, mudam o sentido de marcha para a direita). Como a minha preocupação vai no sentido de se preservar a calma e quietação desta área à beira rio situada, eu explico: À saída da Rua Everard, na aproximação à Ponte Velha, encontramos o “Sinal C11a – Proibição de virar à direita”; À saída da Ponte Velha, encontramos dois sinais, “Sinal A25 – Trânsito nos dois sentidos” e “Sinal D1e – Sentido obrigatório”. Não existindo (mas deveria existir) Stops nem sinais de aproximação de Estrada com Prioridade, logicamente que quem sai da Ponte Velha tem prioridade, em relação a quem se apresenta pela esquerda. Afinal de contas estamos perante Sinais de Trânsito e não de Sinais de Discórdia, ou não?...

in Jornal Cidade de Tomar - Escrito em 31-10-2005 - Joaquim Francisco

As Eleições já passaram, A Zebras queria eu passar

Gostaria de começar por agradecer a todos os que já escreveram para este Jornal e cujos artigos de opinião tinham como tema, as passadeiras para peões, vulgo “Zebras”. Lembram-se por exemplo da notícia que envolveu um atropelamento?... Hoje, só vou dar três exemplos, todos na Avenida Norton de Matos que para quem não sabe, vai desde a “Curva da Marisqueira” (jeitosa, diga-se, para acidentes, no sentido da Av. Angela Tamagnini), até ao fim da Ponte Nova. Pois as ditas “Zebras”, sumidas, estão uma em frente à “Marisqueira”; a segunda perto cruzamento com a Rua Amorim Rosa e a terceira à saída da Ponte Nova junto à rotunda da Praceta Alves Redol. A falta de marcação na estrada tem pregado grandes sustos à População e até, acredito, aos senhores automobilistas (nesta Avenida anda-se bem). Não faz sentido que esta situação se mantenha por muito mais tempo, até porque as Eleições já foram. Já não há o perigo de se ser acusado de “Zebras Eleitoralistas” que é o mesmo que dizer “Obras para Eleitor Ver” ou “Pintura para promoção Autárquica”. Assim, em nome dos Peões e dos Srs. Automobilistas, pintem os traços se faz favor, há é verdade, a chuva já passou.

in Jornal Cidade de Tomar - Escrito em 25-10-2005 - Joaquim Francisco

O Sinal e a Floreira


Foto tirada em 25-10-2006 - Joaquim Francisco

"Choque Técnológico" Equipa veículos da PSP



in Jornal Cidade de Tomar - Edição n.º 3720

Presidente e Companhia


in Jornal Cidade de Tomar
Joaquim Francisco 10-09-2006

As três Léguas do Nabão

Realizou-se no passado Domingo, 4 de Março de 2007, mais uma edição da Corrida de Atletismo, 3 Léguas do Nabão, organizada pelo CALMA – Clube de Actividades de Lazer e Manutenção. Este agrupamento desportivo que privilegia o "desporto para todos", iniciou a sua actividade nos anos 80 e, desde então, tem conseguido manter o espírito associativo/desportivo que motivou a sua génese. O grupo de amigos que se juntava habitualmente para praticar desporto, viu esta Associação se desenvolver, prestando uma inestimável contribuição à população tomarense. A Avenida Cândido Madureira que em 1993, viu partir uma Edição desta Corrida de Atletismo e que na altura teve a participação de deficientes, foi novamente o local escolhido para o seu início, estando a meta localizada no Estádio Municipal. Pena é que esses tempos de “Amor à Camisola”, já não estejam tão enraizados no espírito do ser humano. O “material” está cada vez mais, a ganhar terreno em relação ao “por prazer”. Esta situação origina uma fraca participação de concorrentes e por consequência, na minha perspectiva, uma menor projecção da Prova. A cerimónia de entrega dos Prémios (taças) decorreu, por inerência, insípida… muito monótona. A esta distância espaço/temporal, façamos uma reflexão e ao mesmo tempo um esforço para ajudar a elevar o prestígio das 3 Léguas do Nabão, ao nível que nos habituou e naturalmente, apoiar o CALMA. Esta Associação que se dedica à 14 Anos a promover diversas actividades desportivas, de lazer e manutenção, promoção e animação de actividades sociais, acompanhamento e organização de percursos turísticos e gastronómicos, jogos populares e atletismo, merece o apoio de todos nós. Apelo pois a toda a População, Associações e Colectividades que aquando de Manifestações Desportivas, sejam mais participativos e tenham como lema o “Amor à Camisola” e o “Dinheiro não é tudo na vida”. Já agora um pequeno alerta: Muitas foram as vozes que manifestaram a vontade, do traçado da Prova, incluir a Zona Histórica da Cidade. Mas para o ano há mais… Certo…


Joaquim Francisco 05-03-2007

“Ponte e Centro Comercial” o Sim e o Não (obrigado) em Referendo?





Um Centro Comercial novo ao lado da Ponte, boa...




Ora cá estamos nós, de volta às Guerras de Palavras e Trocas de Galhardetes, copiosamente difundidas nos Órgãos de Comunicação Social do nosso Burgo e devidamente comentadas (incluindo eu, admito), por toda a ímpar população do nosso Lugar. Atentem nos ditados: “Casa onde não há pão, todos ralham e ninguém tem razão”, “Do homem é o errar, da besta, o teimar”, “Mais vale prevenir do que remediar”, “Falar é fácil, fazer é que é difícil”, “Nem sempre o diabo é tão feio quanto o pintam” e por fim “Para quem está perdido, qualquer carreiro é caminho”. Á pois é… Pensava a Filosofia Oriental ser mui sábia e conspícua, pois não se iludam meus senhores, nós os Tugas, também damos cartas. Vejamos então: “Ponte e Centro Comercial” o Sim e o Não (obrigado) em Referendo? - Mais uma ou duas Pontes em Tomar, SIM. O tráfego na “Levada” e na rotunda da Praça Alves Redol, já está um pandemónio. Penso até que já deveriam ter sido construídas, pelo menos à 5 ou 6 anos atrás. Localização: Flecheiro: Não. Localização: S. Lourenço, SIM. Atenção, já alguém lembrou e muito bem que também faz falta, uma Ponte na zona da “Estrada de Leiria” e/ou EN 113: SIM. (serão pontes a mais?... 6 Pontes é muita Ponte…). Bom, obra que venha a facilitar o futuro rodoviário (e pedestre) da nossa terra, é bem vinda. Agora, Centro Comercial, bolas, esta até dói: NÃO. Então… Querem lá ver que vamos repetir a história dos Hospitais. Um em cada localidade, para depois estarem os pisos às moscas, (como um certo Centro Comercial que conheço), CERTO?????... Então… Não é fácil de ver que na nossa Cidade, o Comércio já está (tragam os balões de oxigénio), o Cinema (nem há palavras para o descrever) e a Restauração (safando-se, mas não há muito espaço de manobra). A população de Tomar sempre gostou de se deslocar aos outros sítios, para passear. Porque não desenvolver, apoiando, o que já existe. Privilegiar o espaço Comercial por excelência que é a nossa Rua Serpa Pinto e toda a zona histórica que ao nível do Comércio e da Restauração, dá cartas a muito Centro Comercial. Quanto ao Cinema, para quê mais cinemas. Temos já 2 Cinemas em Tomar e… (e nada, pronto…). Até fiquei sem palavras. No que diz respeito ao Referendo, sobre essa matéria: NÃO. É um absurdo gastar tempo e dinheiro, com uma ridicularia destas. Assim, agradeço a atenção dispensada, esperando ter contribuído com EXCELENTES E ADEQUADOS PROVÉRBIOS e sustentando que quem tem o poder de decisão, os vão saber interpretar, pois “Para bom entendedor, meia palavra basta”. (ou não)
Joaquim Francisco 01-03-2007
Dizem que o desenho e a pintura, revelam a
essência das coisas,através da visão do artista.
A fotografia, essa, revela a beleza das mesmas e associa
a oportunidade do momento, através da máquina.
Joaquim Francisco 2007-05-03
A vontade de querer e de ser, são forças que nos mantêm fortes e vivos.

2007-03-15

Em jeito de balanço Autárquico, “Os Valores dos Resultados Valem o que Valem”


Gostaria de começar por dar os parabéns a todos os Eleitos e desejar aos mesmos bom discernimento Político e Social, aquando do desempenhar das suas respectivas funções. Dito e escrito isto, passaria em jeito de balanço, à análise (que quase ninguém fez) dos resultados das Eleições, utilizando o número de votos, observado neste Jornal, na sua edição N.º 3671 de Sexta-Feira 14 de Outubro:

Os valores das três tabelas são muito semelhantes entre si, como se pode constatar. Na votação para a Câmara Municipal, Assembleia Municipal e Juntas de Freguesia, dos 38.523 eleitores inscritos e fazendo a média, 21.970 (votos úteis) que representam 57%, elegeram na realidade alguém. Voltando a fazer a média, 16.550 Eleitores (não votantes, nulos e em branco), não contribuíram para a eleição, ou seja, 43%. A realidade do nosso País é esta, só cerca de 57% da população apoiou as candidaturas (pouco mais de metade da população). O desencanto, a falta de interesse e o descrédito estão reflectidos nos números apresentados que como está na moda concluir “valem o que valem”. Mas valerão até quando?...



• Há um quê de Fascinante na Vida.
27-06-1981

• Piadas de Café, pois é, vida e Stress.
Não há nada a fazer, comer e beber, fumar e divagar.
Coisas do quotidiano dispersas no tempo, ao sabor do vento.
Milagres e segredos, medos, desilusões.
Sermões e piadas de café, pois é, vida e stress.
17-12-1981

• O Mundo foi feito para o Homem. Só que há Homens que não merecem viver no Mundo.
31-03-1981

• O Homem, tão depressa constrói e edifica, como depressa destrói o que edificou.
31-03-1981
• A única diferença que existe, hoje em dia, entre o homem e a mulher, é o sexo e suas consequências.

31-03-1981

Arrangem o Poço, Poça.


Por: Joaquim Francisco ®

Logo no início de 2007 e tendo em vista começar da melhor maneira o Ano, a população Tomarense, mais concretamente, a transeunte assídua da Rua Serpa Pinto, vulgo Rua da Corredora, deparou-se com uma situação anómala: O Poço, situado à entrada da rua, estava partido. Não foi um acto de vandalismo. Alguém muito simplesmente, efectuou uma manobra com um veículo, embateu na sua murada, partindo-o. Volvidas sensivelmente duas semanas e encarcerado como está, com três protecções metálicas, não conseguiu defender-se, agora sim, do acto de vandalismo, que o privou de parte da cercadura em pedra que, penso, caiu dentro dele (ver foto). Dito isto, pergunto: Quando é que vai ser arranjado?... Será que o projecto e adjudicação da obra, vão demorar?... A Engenharia Camarária célere como é (ou não), já está em movimento?... Já foi formada uma equipa de funcionários da Câmara para o arranjar?... Já foi disponibilizada verba?... Vai ter de ser efectuada uma colecta pelos comerciantes da Rua, para ajudar na restauração do mesmo?... Será que tenho de voltar a escrever outra vez sobre o Poço, daqui a um Mês, poça?... Ora bem, já passou UM MÊS e o dito cujo está naquele estado de conservação. Mais um mês e vai tudo parar ao fundo do "Poço", claro… (digo eu)
Venho assim por este meio (tipo requerimento), solicitar V. Excelências se dignem, no mais curto espaço de tempo (não exceda um mês), proceder à recuperação da referida estrutura, tendo em vista dotar de Poço (outra vez) a Praceta de Olivença. Esperamos deferimento.
Nota: Não gostaríamos de ter uma “Triangulatura do Círculo” em Tomar por muito tempo.





in Jornal Cidade de Tomar - 2007-02-16

A Iluminação dos Iluminados ou Os iluminados da Iluminação

Já muito foi escrito e dito, relativamente ao tema da “Iluminação de Natal em Tomar”. Reuniões de Câmara, Comunicação Social e por fim, Boletim Informativo da ACITOFEBA. Ditos e desditos, explicações, exposições e esclarecimentos, serviram para que a Sociedade Civil, chegasse a uma triste conclusão: – Em terra onde não á pão, todos ralham e ninguém tem razão. É que não basta existir vontade por parte das Associações. Tem de existir o querer. Não basta haver vontade política. Tem de haver o querer. Esta Novela (perdoem-me o nome) “Trapalhada” veio em boa altura (digo eu). Estando o Pais a atravessar um período de contenção económica, faz todo o sentido poupar uns tostões (cêntimos) aos bolsos dos contribuintes. Estes, na sua maioria, até nem se ralaram muito com a situação. A verba orçamentada para a Iluminação, 15.000,00 €, poderá ser assim canalizada, por exemplo, para a área Social. As famílias indigentes deste Município, e todas as Associações que prestam um Serviço Social à comunidade, vão agradecer. Basta que haja vontade Social, basta que exista vontade Política.

in Jornal Cidade Tomar
26 Janeiro de 2007 - Por Joaquim Francisco ®

As obras de “Santa Engrácia”


Por: Joaquim Francisco ®

As obras frente aos Correios foram “qualificadas” de “Santa Engrácia” (sito). Reponha-se a verdade. Como é que querem que o Empreiteiro, coitado, trabalhe... Está tudo ocupado com veículos. Ainda se admiram que as obras demorem. Tirem os carros dali, deixem-no trabalhar. Ainda o vão acusar das derrapagens. Sim das derrapagens. Porque com a aproximação do Inverno, derrapam os transeuntes, derrapam os veículos e derrapam os próprios trabalhadores da obra (na lama...claro e espero que só).

in Jornal Cidade Tomar - 2006

“A Morte anunciada do Mato”


Por: Joaquim Francisco ®

Na Edição 3716 de 25 de Agosto de 2006, página 16, no Jornal Cidade de Tomar e sobre o Tema: “Reconhecer Tomar – Casal dos Frades conglomerado de apartamentos”, alguém escreveu um artigo que estando inserido no contexto de “actualidade”, não faz nenhum sentido e está completamente desajustado: - Lembro que fazer publicidade a qualquer bem ou produto transaccionável, tem neste semanário, espaço próprio e custa dinheiro. Lembro que a construção civil, em Tomar, nesta e em outras zonas, construiu prédios, melhor dizendo, “Selvas de Betão” numa “zona de arbustos desabitada” que era ou poderia ser mais um pulmão para a Cidade de Tomar. Lembro que este espaço da cidade, espelha bem o desenvolvimento desenfreado da construção. Onde estão os Arbustos, as Árvores, os Espaços Verdes, os Espaços de Lazer? Onde está a construção que não insulta o nosso olhar… Já que está num “Espaço de desdobramento da cidade”… Poderiam construir com o máximo de 3 ou 4 andares (para todos poderem ter Sol). Lembro que quando se fala da “Ponte de Peniche”, o espaço está esquecido, não está devidamente conservado e também, por este andar, a cidade para lá se vai desdobrar. Quem ganha com isso?... Quem é?... Lembro as Associações de Património e Conservação da Natureza que têm uma palavra a dizer, mas que ainda a não disseram. Por fim, lembro os nossos autarcas e os outros autarcas...

in Jornal Cidade de Tomar - 2006

O BURACO

Suponho que foi em Abril ou Maio deste ano de 2005 que ele fez a sua aparição na digníssima entrada da muito vistosa Ponte Velha de Tomar. Assim, quem sai da Rua Marquês de Pombal e quer atravessar a dita Ponte (de automóvel, diga-se), dá de caras, com a jante ou com o pneu no duradouro, obstinado e persistente Buraco. Verdade seja dita que o mesmo (antes das Eleições Autárquicas, em Outubro) foi tapado e calcetado mas o certo é que (só para chatear e por coincidência, passadas as Eleições) já se encontra o Buraco, outra vez obstinado e persistente. O Buraco, alarga com a passagem dos automóveis, os funcionários camarários tapam com brita e o terreno, consegue aparentemente, fazer frente à arte e engenho da mão humana, e teima em manter o dito. A resolução não está à vista pois a Engenharia Camarária não chega a um acordo quanto ao método a utilizar para resolver a coisa (digo eu…). Uma coisa é certa, acautelem-se os Srs. Automobilistas pois dão de caras com um duradouro, obstinado e persistente Buraco que muito provavelmente se vai manter por mais 6 (seis) meses (digo eu…).

in Jornal Cidade de Tomar - 2005 - Por: Joaquim Francisco

Peregrinações ao local


Por: Joaquim Francisco ®

Um dos prazeres do momento e aos quais o Povo não consegue resistir, são as Férias. Danado para a passeata, durante os meses de Junho, Julho, Agosto e Setembro... “sim porque não o Setembro”, a rapaziada arma-se de sacos e saquinhos e faz-se à estrada, no sentido que mais lhes agrada. Tanto no sentido Norte como Sul, passando pela Serra da Estrela e Alentejo, os destinos “turísticos”, são dos mais variados e apetecíveis, possibilitando um lazer por vezes transcendental e inóspito. Bom, até aqui tudo bem. Mas o pior está para vir. Não estou a pensar no assalto do carro, não... Não me refiro ao roubo dos documentos ou do dinheiro, não... A criança ficou com dores de garganta e a esposa foi picada pelo Peixe-Aranha, não... Choveu torrencialmente e o Parque de Campismo alagou, não... O orçamento familiar não chegou e não fomos de férias, não... Não, sim, sim foi isso mesmo, afinal que poderíamos esperar agora que a retoma está ai para nos ajudar a NÃO ir de férias. Temos que aguentar mais dois anos, só. “No poupar é que está o ganho” diz o ditado popular. Então, não vos chegou o evento Brasileiro, Rock in Rio “Lisboa” e o Euro 2004 “Portugal”. O dinheiro não chega para tudo, bolas... A mania de que se tem de ter tudo, é uma utopia que não faz sentido nos tempos que correm. Então os meninos não vêm que os Srs. Governantes também estão em contenção. Os BMW´s, os Mercedes, os Volvos e os VW´s, que poderiam ser de ultima geração, estão todos velhos. Não acreditam, vejam as imagens que passam nos órgãos de informação ou vejam com os vossos próprios olhos, se não é verdade. Aqueles carros pretos todos cheios de pó, os pneus carecas. Nas vias rápidas do nosso país quando passa uma comitiva qualquer, até dá nervos a velocidade com que se deslocam. É que não passam dos 100 km. É da velhice. É que se está mesmo a ver. Bom... mas um dos prazeres do momento e aos quais o Povo não consegue resistir, são as Férias. Danado para a passeata, durante estes meses de Junho, Julho, Agosto e Setembro… “sim porque não o Setembro”, a rapaziada armava-se de sacos e saquinhos e fazia-se à estrada. Mas isso sai caro, já não está ao alcance de qualquer um. Só os que hoje em dia têm dois e três empregos, conseguem ter férias. Chegou-se a um ponto, em que a tal teoria muito bonita, da dignidade e bem-estar social, ligada às velhas e novas ideias de harmonia familiar, cai pelas bases, pois permite-se que a dignidade humana seja brutalmente esquecida. Não haja ilusões, ela é esquecida. Nestes casos, nem N.ª Sra. de Fátima nos salva.

Julho de 2004