Em 2005, escrevi um artigo (Edição 3676 de 8 de Novembro) sobre um buraco que teimava em pôr à prova, as capacidades técnicas da engenharia camarária tomarense. Se estão recordados, o “dito cujo” que se encontrava à entrada da “Ponte Velha” abria, eles tapavam, abria, eles tapavam, etc. etc., até que finalmente, passado mais de um ano, resolveram a questão. Agora, venho por este meio, apresentar uma prima mais velha (do buraco) que se encontra de quando em vez com a rapaziada dos SMAS e que por ser mais velha, jorra água (deve ser por ter outro estatuto). Vamos dar-lhe o nome de Conduta. Assim, a Sra. Conduta fica situada debaixo de um passeio na Avenida Ângela Tamagnini, ali perto do Laboratório de Análises Clínicas e da passadeira para peões. Conduta (para os amigos do SMAS) no dia 18 deste Mês de Setembro, reapareceu inesperadamente a despejar água e, não bastando o desassossego que criou para os seus amigos, ainda provocou o corte de abastecimento de água aos moradores da referida Avenida (outra vez). Não estou a ter o impacto desejado. Vamos lá apimentar a coisa. Recordo e afianço que, de há uns anos a esta parte (20 pelo menos), a conduta rebentou umas 15 (se não estiver correcto corrijam-me). As estatísticas valem o que valem, mas, um cano rebentar 15 vezes e, sempre no mesmo sítio, é obra… (ou falta dela). Não compreendo que “remendos” os amigos da Conduta fazem, sinceramente, não entendo. Como se pode constatar pela fotografia, a calçada ainda não foi arranjada, mas deve ser durante esta semana (o terreno tem de abater). Ainda bem que a “Intifada” tomarense, só trabalha com bombas nos seus atentados porque senão, vinham buscar aquelas pedras (piada, à bomba que rebentou cá em Tomar, perceberam).
Aproveito também esta ocasião, para alertar os Senhores que têm a responsabilidade das obras da nova Ponte e respectiva área circundante para: 1.º – Efectuem as obras todas de uma só vez. Ou seja, canalizações de água, luz, telefone, tvcabo, gás, passadeiras para peões, desníveis nos passeios para deficientes. 2.º – Tentem lembrar-se agora de mais alguma coisa, para evitar esburacar duas ou mais vezes o chão, depois da obra estar concluída (digo eu). Não queiram repetir a proeza das obras da Rua Marquês de Tomar, frente aos CTT e na zona do Pelourinho. Buracos atrás de buracos, um rodopio de abre e fecha, abre e fecha… Fica aqui só mais uma ideia, que tal um chafariz no passeio da Avenida Ângela Tamagnini, por cima da conduta. Pelo menos aliviava a pressão da água, evitando assim as tais rupturas… É uma boa ideia (ou não).
In Jornal Cidade de Tomar - Edição 3826 de 2008-10-03
Por: Joaquim Francisco - 20o8-09-20