Esta analogia às melancias, acaba assim por não ser um ataque à oposição, por parte do Chefe do Governo, mas sim um grande elogio. Exactamente, quando todos pensavam que o nosso Primeiro-Ministro estava a atacar os Verdes e a conotá-los com o PCP (vermelhos), afinal estava a elogiar a luta deste Partido pelos valores ecológicos, biológicos e naturais. Daí a comparação, filosoficamente falando, claro. Afinal de contas, vêm ai tempos tão difíceis, tão difíceis e um período eleitoral tão renhido que, não ficava bem a este Governo atacar a nossa “esquerda”. Antes e bem pelo contrário, já que esta ala política, vai ter um papel importante e ser cada vez mais chamada a intervir, contra os atentados do Capitalismo selvagem e do Neo-Liberalismo feroz, os mesmos que estiveram na origem desta mesma crise social e económica que reina na Terra. Bem, voltando à história do “embuste político”, mais uma vez repito que Sócrates não teve o intuito de atacar ou ofender, nunca, “jamé”. Porquê? Simplesmente porque o nosso “Engenheiro”, nunca se poderia pôr a jeito de “levar” com suspeições outra vez (como forma de retaliação). Quem não se lembra do caso da Licenciatura. Terá sido ou existido “embuste”, neste caso? E o caso Freeport em Alcochete, o seu processo de construção terá sido legal e “ecológico”? Pois é, os telhados de vidro são tramados, digo eu.
(*) Ainda bem que não lhes chamou TOMATES. Para quem não sabe, são verdes enquanto verdes e vermelhos ao amadurecer. Tomates, é também o nome por que são conhecidas as Tropas Portuguesas, por esse Mundo em guerra. Porquê? Porque para onde vamos, "participamos mas, não entramos".
In Jornal Cidade de Tomar - Edição 3843 - 2009-01-30
Por: Joaquim Francisco - Tomar - 2009-01-25