Tomar - Ponte Velha - Rio Nabão - Portugal

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Fotografia: Joaquim Francisco - Tomar - 2008-02-25

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Alguém que pensa que: Não há nada de oculto que não deva aparecer ao público. Se alguém tem ouvidos, que ouça. Se alguém tem olhos, que veja. Se alguém tem boca, que fale.

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Golfe em Tomar e os Pegões por restaurar (II).

Desta vez é que é: As ofertas turísticas em Tomar vão ficar mais ricas com a instalação de um Campo de Golfe (paredes meias com o Aqueduto dos Pegões) e diga-se com frontalidade e realismo que bem falta faz uma estrutura com estas características, cá na nossa Santa Terrinha. Espero no entanto que o Executivo Camarário peça contrapartidas e/ou crie ele próprio contrapartidas para a nossa Cidade. Lá por se apregoar aos “Sete Montes” um empreendimento turístico de grande importância (pois este não vai ser a Galinha dos Ovos D’Ouro), não pense a Edilidade Camarária que deve agora receber palmadinhas nas costas e bolos com velas para cantarmos os parabéns, pois muito mais há que fazer.
De F R A S E S e T E X T O S
Passo a explicar a minha ideia (mais uma vez): Embelezar as entradas de Tomar desde o FLECHEIRO sem lixo e outras coisas mais, passando pelo ALVITO sem sucata e sucata e, CAPELA S. GREGÓRIO sem imagens deprimentes. O LARGO DO PELOURINHO sem carros, CAMINHO PEDESTRE para o CASTELO (ao lado do pelourinho) limpo e calcetado, etc. etc. etc. Uma contrapartida não menos importante seria o restauro do Aqueduto dos Pegões. Quem se interessa minimamente por construções de grande beleza arquitectónica, repara no vergonhoso esquecimento a que aquele Aqueduto foi votado, o Aqueduto e o seu respectivo Túnel, ambos destinados ao abandono e a necessitar urgentemente de recuperação. Penso que não faz sentido e até era grotesco ter uma infra-estrutura turística ladeada de ruínas e arbustos a crescer nas centenárias pedras (que rico Cartão de Visita dava uma fotografia oportunista, a documentar a coisa). Lanço pois o repto aos Responsáveis Camarários e porque não à Empresa que irá explorar o Campo de Golfe, a pensarem seriamente nestas duas situações (é o mínimo que se pode pedir, digo eu).
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Por: Joaquim Francisco
Tomar: 2011-02-05
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