Não existindo aparentemente ninguém a regular esta situação, era fundamental e urgente uma intervenção decisiva e implacável por parte dos Governos. Se as organizações políticas e comunidades económicas estatais, se organizam para criar barreiras alfandegárias, proteccionismo nos preços, quotas de mercado e leis comerciais específicas, não se entende o porquê de não conseguirem (ou não quererem) se organizar e criar medidas para travar estas actuais especulações mercantilistas. Será porque os intermediários por via das vendas inflacionadas e os Estados por via dos impostos, são finalmente quem mais ganha, com esta degradante situação (pactuando entre si). Esta CRISE, vai provocar um aumento que pode ir até aos 39% no preço dos alimentos e por conta desta situação anómala, quem sai prejudicado é sempre o mesmo: O Consumidor, o Povo (um bem que custe hoje 20,00 €, poderá vir a custar até ao final do ano 28,00 €. Se somarmos todos os gastos de um agregado familiar, temos um aumento de mais 195,00 € por Mês, nas despesas desse agregado). Como todos sabem, e para ajudar os portugueses, a nossa economia é e está muito frágil, com a crise implantada nos mercados internacionais, ainda mais débil vai ficar (Portugal importa 90% dos cereais que consome). Cuidem-se os Portugueses pois esta é a realidade, a nossa realidade. Melhores dias não se prevêem, bem pelo contrário, uma profunda carestia avizinha-se e as consequências serão imprevisíveis (fome no mundo). Preparem-se portanto, para o pior.
Por: Joaquim Francisco Tomar 2008-05-01