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Sintetizando e finalizando, penso que não é pedir muito, é unicamente pedir o razoável.
"O DISCERNIMENTO, ACOMPANHA A MINHA VELHICE MAS A LOUCURA, REJUVENESCE-ME."




Como não podia deixar de ser, afinal, quem realmente ganhou as Eleições de 27-09-2009, foi a ABSTENÇÃO com uma vitória histórica de 39,4% ou seja, 3,7 milhões de não votantes num universo de cerca de 9,4 milhões de Eleitores. Impressionante, não é?... Eu fartei-me de avisar, ninguém me deu ouvidos. Este resultado é o coroar de anos seguidos de “boas” políticas, com que têm presenteado o Povo Português. Repito, não é nada que não se tenha já escrito e rescrito, falado e avisado constantemente. Não há maneira é de “abrir a pestana” à Classe Política. Assim, como se não bastassem as actuações e procedimentos ao longo das legislaturas, já de si hilariantes, confrontámo-nos durante esta campanha com “programas” engraçados e quiçá espirituosos. Vejamos alguns exemplos:
Sócrates, continua a teimar arrogantemente (ou não) no TGV e Aeroporto, mas não explicou aonde vai buscar o dinheiro para os construir, com esta brincadeira perdeu a maioria (digo eu).

Manuela F. Leite, impôs uma Política de Verdade, mas não explicou verdadeiramente como é que a aplicava, na realidade governamental. A verdade é que eles nunca falam verdade, não é verdade?...
Paulo Portas canta vitória mas, não venceu nada, absolutamente nada. Gostava que ele me explicasse o que é que fazia às famílias a quem retirava o RSI – Rendimento Social de Inserção. Dava-lhes emprego no CDS, abria instituições para os acolher, pois… não disse nada. Sobre alternativas, nada… Esqueceu-se entretanto de lembrar os Portugueses que esse rendimento, na sua grande maioria, é recebido para as crianças do agregado familiar poderem viver.
Francisco Louçã falou muito bem sobre os Professores, Funcionários do Estado, grandes empresas, grandes grupos económicos, nacionalizar, etc. etc. Mas, foi muita parra e pouca uva. Espremido o diálogo, percebeu-se logo que o desgraçado do contribuinte estava sujeito a passar as “passas do Algarve”, só para arranjar dinheiro para pagar aos Professores, aos Funcionários Públicos, as multas à Comissão Europeia e as indemnizações aos grupos económicos que entretanto perderam o seu património (nacionalizado). Também fiquei a saber que perdeu dinheiro em PPR’s (rico economista ele me saiu…) e consta que aconselhou mal a Ana Drago (diz-se)…
Jerónimo de Sousa, mandou a cassete mais uma vez papaguear os chavões esquerdistas, estilo “O povo é quem mais ordena”, “PCP sim, PS não”, “A luta continua, Sócrates para a Rua” e etc… Pois, ficou quase em último.
Sim quase em último porque eu não me posso esquecer do: Garcia Pereira arrecadou 0,93%, ou seja, 52 mil votos. Lembro-me que o Bloco, começou também a voar baixinho e agora já está espigado e a crescer-lhe a barba e bigode. Bem, quem lhe deu um bigode foi o CDS/PP, mas isso é outra guerra.
Quem eu gostei mais uma vez de ouvir, foi o Ti Alberto do Jardim. Chamou aos Portugueses do Continente, diga-se, áhhhhh…rrgghh háaaa rrghhh…. Fui asfixiado, pronto… pronto… não digo mais nada… acabou-se… Só para dizer que penso… Vai acontecer o mesmo nas Autárquicas… Vejamos se tenho ou não razão… áhhhhh…rrgghh háaaa rrghhh…. Já chega pá…
2 – Industria do Plástico – Embalagens para medicamentos e líquidos desinfectantes, sacos para os lenços de papel, luvas tipo palhaço, etc.
3 – Industria Química/Farmacêutica – Bom, nem vale a pena gastar tinta… e, etc.
4 – Industria de Marketing – Anúncios, Outdoors, Panfletos, publicidade nos jornais, slogans, etc.
5 – Industria de Telecomunicações – Ligações telefónicas SOS, mensagens urgentes, etc.
6 – Industria da Borracha – Luvas, fitas das máscaras de papel, etc.
7 – Empresas de distribuição de material e grandes Armazenistas – Distribuição de toda esta parafernália de material e afins e, etc…
8 – Indústria de Sabão – Esta, depois de estar a cair em desuso, vive agora outra vez, uma época de ouro, etc.
9 – Gráficas – Impressão de panfletos, caixas, flyers, desdobráveis, etc.


Adaptação do "FUCK THEM": Joaquim Francisco em 2009-09-08
-Nota: Click no Desenho e no Fuck Them
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Por: Joaquim Francisco - Tomar - 2009-09-08
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In Jornal Cidade de Tomar - Edição N.º 3876 - 2009-09-18

Depois dos CTT Correios (click em CTT Correios para ver a imagem), chega agora a vez das Repartições de Finanças terem os seus depósitos para aceitação de documentação. Assim, veja-se junto ao edifício das Finanças em Tomar, os novos Receptáculos de Impostos. Lembro que os mesmos estão em linha com o pacote governativo que dá pelo nome de SIMPLEX. Inventam tudo... Este Governo é danado para a brincadeira... Ou não... Digo eu...
Foto: Joaquim Francisco - Tomar - 2009-08-15
Tomar é uma localidade com muitas atracções turísticas. Não podemos esquecer o Aqueduto dos Pegões, a Capela de Nossa Senhora da Piedade e as Escadinhas, a Capela de São Gregório, a Capela de São Lourenço, o Castelo de Bode, o Castelo e suas relíquias, nomeadamente o Convento, a Janela do Capítulo e a História Templária, o Convento de Santa Iria, a Ermida de Nossa Senhora da Conceição, a Igreja de S. João, a Igreja de São Francisco, a Igreja de São João Baptista, a Igreja Nossa Senhora da Graça, as Janelas e Portais que enriquecem a nossa Cidade, a Ponte Velha e sua original arquitectura, o Rio Nabão e sua envolvente paisagística, a Roda do Mouchão, a Sinagoga e para finalizar esta longa lista patrimonial que edifica e enche de orgulho qualquer Cidade que se escreva com C Grande, a Festa dos Tabuleiros. Para acolher os visitantes que vêm à Cidade de Tomar, e que por cá querem pernoitar, não chegam as Estalagens, os Hotéis, as Pensões e as Residenciais. Há quem goste de estar integrado num ambiente de ar livre, mais natural e verde. O nosso Parque de Campismo, referenciado internacionalmente, oferece essa característica e mais, oferece a proximidade à Cidade, suas Gentes e seus Monumentos. Espero que esta posição manifestada pela nossa Edilidade Camarária, seja o arranque para um período de restauro e recuperação de outras zonas e situações anómalas que teimam em continuar a ser vistas por todos nós, no nosso dia a dia. Refiro-me por exemplo, às Escadinhas Nossa Senhora da Piedade que se encontram num estado de abandono e degradação intolerável, o nosso Aqueduto dos Pegões que tem um aspecto de ruína decadente, o antigo e vulgarmente conhecido por Colégio Feminino, de está com uma aparência degradante, o edifício do Convento de Santa Iria e seu telhado em destroços, o Edifício da Fundição junto à Ponte Velha, em condições lastimáveis, os vidros partidos do mesmo edifício, na Levada, mesmo ao lado do edifício das Finanças. Ou seja, belas fotografias para turista fotografar para mais tarde recordar (digo eu). Será que estas situações agora descritas, vão-se arrastar por mais 6 anos (como a saga do Parque de Campismo), ou vamos ver obra feita?... Os Tomarense ficam a aguardar.
Mais uma grande personagem do nosso Lusitano meio que encerra a sua estada nesta passagem que é a vida. Raul Augusto Almeida Solnado 19 de Outubro de 1929 - 08 de Agosto de 2009.
Para concluir, transmito que quando vi pela primeira vez, a rotunda em causa, pensei que fosse uma homenagem ao monumento pré-histórico de Stonehenge da Inglaterra (Foto 2 - para que se possa comparar) mas, afinal, nem eu estava na Inglaterra e, na verdade esse é de pedra e não de betão, isso seria pedir demais, ou não, digo eu…
Uma louca velocidade incontrolável, como uma sombra.
Como a mistura de lixo doméstico, com papel e garrafas de plástico era bem visível no contentor, gostaria de sugerir aos Tomarenses o começo (urgente) da separação dos lixos que produzem: Ecopontos Verdes – Vidro (Vidrão), Amarelos – Plástico e Metal, Azuis – Papel e nos restantes Contentores (os que têm rodas) – Lixo doméstico. Uma palavra aos nossos Governantes Tomarenses: Que me dizem de um desdobrável (flyer), com distribuição gratuita pela população (infomail), com a localização de Contentores do Lixo, Ecopontos e Molokes, na nossa Cidade?... Seria uma grande ajuda para a população Tomarense (digo eu). É que alguns dos nossos conterrâneos, parecem desconhecer a localização pormenorizada de toda esta quantidade de receptáculos de lixo espalhados cá pelas ruas. Fica a ideia, fica o alerta: Civismo.
Por: Joaquim Francisco - Tomar - 2009-07-03
Fotografias: Joaquim Francisco 2009-07-02 - Foto 3: Outdoor situado na Retunda do Bom Jardim, Tomar, adaptado por Joaquim Francisco (Foto montagem).
In Jornal Cidade de Tomar - Edição N.º 3867 de 2009-07-17
Vejamos: O desenho anexo, refere o número de ordenados mínimos que se pagam com o valor da transferência, resultado, 208000 ordenados mínimos. Pagava o ordenado a 14762 trabalhadores, durante um ano. Dá para pagar 671 ordenados ao nosso Presidente da República e 885 ordenados ao Primeiro-Ministro. Curiosamente, podemos comprar 269 Ferraris com aquele valor. Esta transferência milionária, ou seja, o valor de que se fala, não vai para os bolsos do craque da bola. Mas que é um verdadeiro atentado à pobreza alheia, ainda por cima, nos tempos de crise que correm, disso não tenhamos a menor dúvida. O Real de Madrid está com certeza a nadar em dinheiro, colocando-se assim na linha da frente da retoma económica, caso contrário, não se estaria a meter nesta, chamar-lhe-ia, incongruência monetária, devaneio financeiro ou delírio económico. Bem podem os nuestros hermanos gritar OLÉ de tanto contentamento. Com o dinheiro a fluir às carradas, lá para aquelas bandas do Santiago Barnabéu, não me admira nada assistir a filas de desempregados, pedintes, banqueiros falidos e ex-funcionárias da Atalaia (ou não), tudo de mão estendida a pedir uma “Real” esmolinha. Nós por cá já estamos habituados. Temos até a expressão: “dê-me um tostãozinho para o Santo António” que é velhinha, eficaz e está sempre na moda (pelo menos uma vez por ano).José Becerra Vitorino é o Candidato a Presidente da Câmara Municipal pelo PS - Partido Socialista Português. E, diga-se, um GRANDE CANDIDATO. Tão grande, tão grande, tão grande que, veja-se, a avaliar pelo poster apresentado, NEM CABE NO MESMO.
Não sei bem o porquê desta "estratégia política", de cortar a cabeça ao nosso Candidato. Seja como for, eu não sou de intrigas e, resolvi ajudar a causa. Além do mais, até simpatizo com o amigo Vitorino... Assim sendo, o meu contributo:
Hããã!!!... Está ou não está com pinta...
Agora sim, temos um GRANDE e COMPLETO CANDIDATO...
Nota: O 2.º poster foi composto por Joaquim Francisco - Tomar - 2009-05-20
Felizmente, desde então, assistimos à lenta redução do preço do barril de petróleo (não sei se adianta alguma coisa), nos mercados internacionais. Por parte da OPEP – Organização dos países exportadores de petróleo, a sua cotação, está a ser muito contestada. Argumentam estar baixa demais, pois o barril está a ser transaccionado na casa dos 50 a 60 Dólares quando deveria estar nos 70 Dólares ou mais: "O preço de 50 dólares não é suficiente para cobrir os custos de investimentos no futuro, (...) o preço que permite receitas razoáveis e aceitáveis é de mais de 70 dólares o barril", declarou em Argel, o secretário-geral do cartel, Abdellah El Badri (26-04-2009 – Fonte SIC). Realmente, a situação deve ser ponderada e todos devem respeitar essa ideia, tendo em vista “os custos de investimento no futuro”, entendo até que o Sr. Abdallah se estava a referir a investimentos em Energias Renováveis mas sobre essa matéria se calhar, vou ter de “esperar sentado”. O que não entendo mesmo, são os preços praticados internamente, no nosso País. Senão vejamos: Quando o Barril estava, em 2008, a ser transaccionado a 90 e a 100 dólares, cá, o preço do Gasóleo (por exemplo) rondava em média 1,0 € a 1,10 € o litro. Agora, que o preço do barril ronda os 60, 65 dólares, temos cá o preço de 0,970 € a 0,980 € por litro. Se a matemática não me falha e usando mais uma vez o Gasóleo como exemplo: Se um Barril que custa 90 Dólares, origina gasóleo a 1,0 Euro, quando o barril custa 60 Dólares, o gasóleo custa Xis. Ora bem, fazendo a conta ao Xis o resultado é igual a 0,666 Euros (ou será que a regra de três simples não se pode utilizar nos combustíveis?). Pergunto: A minha Matemática está errada ou as contas da Galp estão inflacionadas?... A Autoridade Reguladora (se é que existe) já fez estas contas ou está a pactuar comodamente com aqueles “Galpistas”, perdão, “Golpistas”?... O Governo sabe e nada faz ou nada faz porque lhe sabe…(bem)?... Certo é que a diferença é de 30 cêntimos por litro a menos e em média, em relação aos preços praticados actualmente. Bem podem argumentar que existem taxas, impostos, transacções, petroleiros carregados no alto mar à espera de comprador, interesses estatais, intermediários oportunistas e cotações no mercado bolsista a influenciar os elevados preços que os Portugueses estão a pagar. Não aceito, nem acredito nas desculpas esfarrapadas com que nos carregam. Na verdade, os Senhores Galp estão a vender os combustíveis muito caros e ainda vêm com falinhas mansas sobre os aditivos, os “mitos urbanos”, que a deles é que é boa, a dos outros não presta e etc. Afinal, não é a Galp que fornece o mercado em 95%? (digo eu). Os clientes finais, que somos nós (chateia, serem sempre os mesmos a pagar) têm de se sujeitar, mais uma vez, a este descarado GAMANÇO. Por isso, caro leitor: Sorria, continua a ser gamado…Foto: Joaquim Francisco - Rotunda da Av. Ângela Tamagnini - Tomar - 2009-05-08
Na rotunda situada a meio da Av. Ângela Tamagnini, existe (ou existia) um cartaz relativo à campanha eleitoral, penso que da Sra. Manuela F. Leite. Este cartaz é representativo e demonstra bem a CRISE que atravessa Portugal. Já chegou (a crise, claro), veja-se, à Política. Imaginem assim, as seguintes hipóteses:
1.º - A cola já não é de altíssima qualidade (será Made in China?).
2.º - Já não se pode confiar nos voluntários que colam os cartazes (será que andam armados em Políticos?).
3.º - Os placards já não são o que eram. Chapa metálica não aceita cola de papel (digo eu). Mais valia utilizar Platex (sempre era produto tomarense).
4.º - Terá existido boicote, como forma de protesto aos arrufos constantes que trespassam a nossa boa realidade política (boa... ou não).
5.º - Nenhuma das anteriores... ou, todas em simultâneo... (ui, esta doeu).
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Verdade seja dita que a responsabilidade desta situação, ter chegado aonde chegou, muito se deve à atitude dos seus papás (a geração anterior?... digo eu…). Estes, pensam que educar, é dar tudo o que é fixe, moderno e tecnologicamente avançado: Boa roupa de marca, dinheiro no bolso para comer “fora” e telemóvel topo de gama. Tudo para os meninos ficarem bem na fotografia do “grupo”. Não se pode deixar de responsabilizar (também) os sucessivos Governos que em prol da modernidade e evolução civilizacional, legislaram sempre políticas falhadas e arruinadoras do real interesse da juventude estudantil. Esta época do “facilitismo educacional” que se vive na Escola Pública, veio ajudar a agravar a situação. A crise económica/financeira é, assim, mais uma a assolar esta sociedade chamada de, portuguesa. Uma sociedade pobre. Pobre em cultura, em valores, em dinheiro e em jovens com um J grande. Não adianta vender PC’s baratos, aumentar a idade da escolaridade obrigatória ou incentivar a cultura das “Novas Oportunidades”. Somente com boas políticas de ensino, bem estruturadas e com mais apoio da família (é obrigatório a mesma ser responsabilizada) se consegue fazer algo de positivo. Portugal vai ter agora um Ciclo Eleitoral e, todos os Partidos vão ter uma oportunidade soberana para desenvolverem e aplicarem um programa que recaia sobre esta matéria tão sensível. Não fazer nada, vai hipotecar ainda mais o futuro das novas gerações, temendo eu que, mais rascas vão ser.
In Jornal Cidade de Tomar - Edição N.º 3858 - 2009-05-15
Por: Joaquim Francisco - Tomar - 2009-04-03